MISERICÓRDIA
QUERO, E NÃO SACRIFÍCIOS
A
palavra nos ensina que Deus não se agrada de sacrifícios de
animais. Esses sacrifícios foram proibidos com o novo sacerdócio. A
morte de Jesus na cruz foi o último sacrifício aceito pelo Deus
Altíssimo. Se algum espírito pede qualquer tipo de sacrifício, não
é de Deus.
Mesmo no Velho
Testamento Deus já estava dizendo que não queria sacrifícios, mas
misericórdia:
“Vinde,
e tornemos para o Senhor, porque ele despedaçou e nos sarará; fez a
ferida, e no-la atará. Depois de dois dias nos ressuscitará; ao
terceiro dia nos levantará, e viveremos diante dele. Conheçamos, e
prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é
certa; e ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que
rega a terra. Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque
o vosso amor é como a nuvem da manhã, e como o orvalho que cedo
passa. Por isso os abati pelos profetas; pela palavra da minha boca
os matei; e os meus juízos a teu respeito sairão como a luz. Pois
misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de Deus,
mais do que os holocaustos.” (Oséias 6:1-6)
No
Novo Testamento Jesus citou essa mesma palavra, ensinando que os
pecadores alcançam a misericórdia de Deus, desde que se arrependam
dos seus pecados.
“Estando
ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores,
e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos. E
os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o
vosso Mestre com publicanos e pecadores? Jesus, porém,
ouvindo isso, respondeu: Não necessitam
de médico os sãos, mas sim os enfermos. Ide, pois, e aprendei o que
significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não
vim chamar justos, mas pecadores.”
(Mateus 9:10-13)
Jesus
exorta ao arrependimento:
“Desde
então começou Jesus a pregar, e a dizer:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mateus
4:17)
Mais
uma vez Jesus diz que quer misericórdia e não sacrifícios:
“Naquele
tempo passou Jesus pelas searas num dia de sábado; e os seus
discípulos, sentindo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
Os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos
estão fazendo o que não é lícito fazer no sábado. Ele, porém,
lhes disse: Acaso não lestes o que fez
Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros? Como entrou na casa
de Deus, e como eles comeram os pães da proposição, que não lhe
era lícito comer, nem a seus companheiros, mas somente aos
sacerdotes? Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no
templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Digo-vos, porém, que
aqui está o que é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o
que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios, não
condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do homem até do sábado é
o Senhor.”
(Mateus
12:1-8)
Existem
outros tipos de sacrifícios que são
feitos atualmente, como jejuns, votos,
etc. Mas nada disso adianta se você não tem compaixão do teu
próximo. Em Hebreus o seu autor nos
ensina a ofertar sacrifícios de louvor:
“Por
ele, pois, ofereçamos sempre a Deus
sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que
confessam o seu nome. Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de
repartir com outros, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.”
(Hebreus 13:15-16)
No
Livro dos Salmos:
“Ofereçam
sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com
regozijo!”
(Salmo
107:22)
Em
Romanos Paulo nos exorta a apresentar os nossos corpos como
sacrifício vivo:
“Rogo-vos
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis
os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos
conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus.” (Romanos
12:1-2)
Ele
quer dizer que devemos nos transformar totalmente, deixando de fazer
a vontade da carne, deixando de fazer a nossa própria vontade, mas a
vontade de Deus. Este
é o verdadeiro sacrifício aceito pelo Deus Altíssimo atualmente:
Nada
de jogos, nada de vícios, nada de prostituição; amar
ao próximo como a si mesmo; não
deixar de ir para a igreja para ficar assistindo TV, etc.
Ou seja: Isenção
total do pecado e
cumprir a vontade de Deus em sua plenitude.
Deus abençoe,
R. S. Chaves
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