2
PARÁBOLA
DO JOIO
(Mateus
13:24-30)
Propôs-lhes
outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem
que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam,
veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu
também o joio. Chegaram, pois, os servos do proprietário, e
disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde,
pois, vem o joio? Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E
os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? Ele,
porém, disse: Não; para que, ao colher
o joio, não arranqueis com ele também o trigo. Deixai
crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi
aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o
queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.
JESUS
EXPLICA A PARÁBOLA
(Mateus
13:36-43)
Então
Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os
seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do
homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o
joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a
ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. Pois assim
como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do
mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do
seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a
iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro
e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no
reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.
COMENTÁRIO
Jesus
nos adverte claramente sobre o perigo dos falsos irmãos na igreja. O
joio é uma erva daninha que pode crescer junto com o trigo, mas se
crescer demais acaba prejudicando o trigo. Não cabe a nós querer
eliminar o joio do trigo. Esta é uma tarefa para o Senhor da ceifa,
que é o Senhor Jesus. Podemos orar e pedir a Deus para nos livrar
dos filhos do maligno. Veja que ele adverte que eles servem de
tropeço. São perigosos.
Deus
abençoe,
R.
S. Chaves