Números
Números 1
O
CENSO DE ISRAEL
1
Falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da revelação,
no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois da saída dos
filhos de Israel da terra do Egito, dizendo: 2
Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as
suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos
nomes de todo homem, cabeça por cabeça; 3 os da idade de vinte anos
para cima, isto é, todos os que em Israel podem sair à guerra, a
esses contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão. 4 Estará
convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus
pais. 5 Estes, pois, são os nomes dos homens que vos
assistirão: de Rúben Elizur, filho de Sedeur; 6 de Simeão,
Selumiel, filho de Zurisadai; 7 de Judá, Naasson, filho de
Aminadabe; 8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar; 9 de Zebulom,
Eliabe, filho de Helom; 10 dos filhos de José: de Efraim, Elisama,
filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur; 11 de
Benjamim, Abidã, filho de Gideoni; 12 de Dã, Aieser, filho de
Amisadai; 13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; 14 de Gade, Eliasafe,
filho de o Deuel; 15 de Naftali, Airá, Filho de Enã. 16 São esses
os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de
seus pais, os cabeças dos milhares de Israel. 17 Então tomaram
Moisés e Arão a esses homens que são designados por nome; 18 e,
tendo ajuntado toda a congregação no primeiro dia do segundo mês,
declararam a linhagem deles segundo as suas famílias, segundo as
casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, cabeça por cabeça; 19 como o Senhor ordenara a Moisés,
assim este os contou no deserto de Sinai. 20 Os filhos de Rúben o
primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça
por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam
sair à guerra, 21 os que foram contados deles, da tribo de Rúben
eram quarenta e seis mil e quinhentos. 22 Dos filhos de Simeão, as
suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais,
conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de
vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 23 os que
foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinquenta e nove mil
e trezentos. 24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas
famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos
nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, eram quarenta e
cinco mil seiscentos e cinquenta. 26 Dos filhos de Judá, as suas
gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais,
conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os
que podiam sair a guerra, 27 os que foram contados deles, da tribo de
Judá, eram setenta e quatro mil e seiscentos. 28 Dos filhos de
Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas
de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para
cima, todos os que podiam sair a guerra, 29 os que foram contados
deles, da tribo de Issacar, eram cinquenta e quatro mil e
quatrocentos. 30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas
suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos
nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinquenta e
sete mil e quatrocentos. 32 Dos filhos de José: dos filhos de
Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de
seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima,
todos os que podiam sair à guerra, 33 os que foram contados deles,
da tribo de Efraim, eram quarenta mil e quinhentos; 34 e dos filhos
de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as
casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos
para cima, todos os que podiam sair à guerra, 35 os que foram
contados deles, da tribo de Manassés, eram trinta e dois mil e
duzentos. 36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas
famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos
nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra, 37 os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram
trinta e cinco mil e quatrocentos. 38 Dos filhos de Dã, as suas
gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais,
conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os
que podiam sair à guerra, 39 os que foram contados deles, da tribo
de Dã, eram sessenta e dois mil e setecentos. 40 Dos filhos de Aser,
as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus
pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos
os que podiam sair à guerra, 41 os que foram contados deles, da
tribo de Aser, eram quarenta e um mil e quinhentos. 42 Dos filhos de
Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas
de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para
cima, todos os que podiam sair a guerra, 43 os que foram contados
deles, da tribo de Naftali, eram cinquenta e três mil e
quatrocentos, 44 São esses os que foram contados por Moisés e Arão,
e pelos príncipes de Israel, sendo estes doze homens e representando
cada um a casa de seus pais. 45 Assim todos os que foram contados dos
filhos de Israel, segundo as casas de seus pais,de vinte anos para
cima, todos os de Israel que podiam sair à guerra, 46 sim, todos os
que foram contados eram: seiscentos e três mil quinhentos e
cinquenta. 47 Mas os levitas, segundo a tribo de e seus pais, não
foram contados entre eles; 48 porquanto o Senhor dissera a Moisés:
49 Somente não contarás a tribo de
Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel; 50 mas tu
põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre todos os
seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence. Eles levarão o
tabernáculo e todos os seus móveis, e o administrarão; e
acampar-se-ão ao redor do tabernáculo. 51 Quando o tabernáculo
houver de partir, os levitas o desarmarão; e quando o tabernáculo
se houver de assentar, os levitas o armarão; e o estranho que se
chegar será morto. 52 Os filhos de Israel acampar-se-ão, cada um no
seu arraial, e cada um junto ao seu estandarte, segundo os seus
exércitos. 53 Mas os levitas acampar-se-ão ao redor do tabernáculo
do testemunho, para que não suceda acender-se ira contra a
congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas terão o
cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho.
54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o
Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram.
Números 2
A
ORGANIZAÇÃO DAS TRIBOS
1
Disse o Senhor a Moisés e a Arão: 2 Os filhos
de Israel acampar-se-ão, cada um junto ao seu estandarte, com as
insígnias das casas de seus pais; ao redor, de frente para a tenda
da revelação, se acamparão. 3 Ao lado oriental se acamparão os do
estandarte do arraial de Judá, segundo os seus exércitos; e
Naasson, filho de Aminadabe, será o príncipe dos filhos de Judá. 4
E o seu exército, os que foram contados deles, era de setenta e
quatro mil e seiscentos. 5 Junto a eles se acamparão os da tribo de
Issacar; e Netanel, filho de Zuar, será o príncipe dos filhos de
Issacar. 6 E o seu exército, os que foram contados deles, era de
cinquenta e quatro mil e quatrocentos. 7 Depois a tribo de Zebulom; e
Eliabe, filho de Helom, será o príncipe dos filhos de Zebulom. 8 E
o seu exército, os que foram contados deles, era de cinquenta e sete
mil e quatrocentos. 9 Todos os que foram contados do arraial de Judá
eram cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo os seus
exércitos. Esses marcharão primeiro. 10 O estandarte do arraial de
Rúben segundo os seus exércitos, estará para a banda do sul; e
Elizur, filho de Sedeur, será o príncipe dos filhos de Rúben. 11 E
o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e seis
mil e quinhentos.12 Junto a ele se acamparão os da tribo de Simeão;
e Selumiel, filho de Zurisadai, será o príncipe dos filhos de
Simeão. 13 E o seu exército, os que foram contados deles, era de
cinquenta e nove mil e trezentos. 14 Depois a tribo de Gade; e
Eliasafe, filho de Reuel, será o príncipe dos filhos de Gade. 15 E
o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e cinco
mil seiscentos e cinquenta. 16 Todos os que foram contados do arraial
de Rúben eram cento e cinquenta e um mil quatrocentos e cinquenta,
segundo os seus exércitos. Esses marcharão em segundo lugar. 17
Então partirá a tenda da revelação com o arraial dos levitas no
meio dos arraiais; como se acamparem, assim marcharão, cada um no
seu lugar, segundo os seus estandartes. 18 Para a banda do ocidente
estará o estandarte do arraial de Efraim, segundo os seus exércitos;
e Elisama, filho de Amiúde, será o príncipe dos filhos de Efraim.
19 E o seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta
mil e quinhentos. 20 Junto a eles estará a tribo de Manassés; e
Gamaliel, filho de Pedazur, será o príncipe dos filhos de Manassés.
21 E o seu exército, os que foram contados deles, era de trinta e
dois mil e duzentos. 22 Depois a tribo de Benjamim; e Abidã, filho
de Gideoni, será o príncipe dos filhos de Benjamim. 23 E o seu
exército, os que foram contados deles, era de trinta e cinco mil e
quatrocentos.24 Todos os que foram contados o arraial de Efraim eram
cento e oito mil e cem, segundo os seus exércitos. Esses marcharão
em terceiro lugar. 25 Para a banda do norte estará o estandarte do
arraial de Dã, segundo os seus exércitos;e Aieser, filho de
Amisadai, será o príncipe dos filhos de Dã. 26 E o seu exército,
os que foram contados deles, era de sessenta e dois mil e
setecentos.27 Junto a eles se acamparão os da tribo de Aser; e
Pagiel, filho de Ocrã, será o príncipe dos filhos de Aser. 28 E o
seu exército, os que foram contados deles, era de quarenta e um mil
e quinhentos.29 Depois a tribo de Naftali; e Airá, filho de Enã,
será o príncipe dos filhos de Naftali. 30 E o seu exército, os que
foram contados deles, era de cinquenta e três mil e quatrocentos. 31
Todos os que foram contados do arraial de Dã eram cento e cinquenta
e sete mil e seiscentos. Esses marcharão em último lugar, segundo
os seus estandartes. 32 São esses os que foram contados dos filhos
de Israel, segundo as casas de seus pais; todos os que foram contados
dos arraiais segundo os seus exércitos, eram seiscentos e três mil
quinhentos e cinquenta. 33 Os levitas, porém, não foram contados
entre os filhos de Israel, como o Senhor ordenara a Moisés. 34 Assim
fizeram os filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor ordenara a
Moisés; acamparam-se segundo os seus estandartes, e marcharam, cada
qual segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais.
Números 3
OS
LEVITAS
1
Estas, pois, eram as gerações de Arão e de Moisés, no dia em que
o Senhor falou com Moisés no monte Sinai. 2 Os nomes dos filhos de
Arão são estes: o primogênito, Nadabe; depois Abiú, Eleazar e
Itamar. 3 São esses os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes que
foram ungidos, a quem ele consagrou para administrarem o sacerdócio.
4 Mas Nadabe e Abiú morreram perante o Senhor, quando ofereceram
fogo estranho perante o Senhor no deserto de Sinai, e não tiveram
filhos; porém Eleazar e Itamar administraram o sacerdócio diante de
Arão, seu pai. 5 Então disse o Senhor a Moisés: 6
Faze chegar a tribo de Levi, e põe-nos diante de Arão, o sacerdote,
para que o sirvam; 7 eles cumprirão o que é devido a ele e a toda a
congregação, diante da tenda da revelação, fazendo o serviço do
tabernáculo; 8 cuidarão de todos os móveis da tenda da revelação,
e zelarão pelo cumprimento dos deveres dos filhos de Israel, fazendo
o serviço do tabernáculo. 9 Darás, pois, os levitas a Arão e a
seus filhos; de todo lhes são dados da parte dos filhos de Israel.
10 Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que desempenhem o seu
sacerdócio; e o estranho que se chegar será morto.
11 Disse mais o senhor a Moisés: 12 Eu,
eu mesmo tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em
lugar de todo primogênito, que abre a madre, entre os filhos de
Israel; e os levitas serão meus, 13 porque todos os primogênitos
são meus. No dia em que feri a todos os primogênitos na terra do
Egito, santifiquei para mim todos os primogênitos em Israel, tanto
dos homens como dos animais; meus serão. Eu sou o Senhor. 14
Disse mais o Senhor a Moisés no deserto de Sinai:
15 Conta os filhos de Levi, segundo as casas de seus pais, pelas suas
famílias; contarás todo homem da idade de um mês, para cima. 16
E Moisés os contou conforme o mandado do Senhor, como lhe fora
ordenado. 17 Estes, pois, foram os filhos de Levi, pelos seus nomes:
Gérson, Coate e Merari. 18 E estes são os nomes dos filhos de
Gérson pelas suas famílias: Líbni e Simei. 19 E os filhos de
Coate, pelas suas famílias: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel. 20 E os
filhos de Merari, pelas suas famílias: Mali e Musi. São essas as
famílias dos levitas, segundo as casas de seus pais. 21 De Gérson
era a família dos libnitas e a família dos simeítas. São estas as
famílias dos gersonitas. 22 Os que deles foram contados, segundo o
número de todos os homens da idade de um mês para cima, sim, os que
deles foram c contados eram sete mil e quinhentos. 23 As famílias
dos gersonitas acampar-se-ão atrás do tabernáculo, ao ocidente. 24
E o príncipe da casa paterna dos gersonitas será Eliasafe, filho de
Lael. 25 E os filhos de Gérson terão a seu cargo na tenda da
revelação o tabernáculo e a tenda,a sua coberta e o reposteiro da
porta da tenda da revelação, 26 e as cortinas do átrio, e o
reposteiro da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e
junto ao altar, em redor, como também as suas cordas para todo o seu
serviço. 27 De Coate era a família dos anramitas, e a família dos
izaritas, e a família dos hebronitas, e a família dos uzielitas;
são estas as famílias dos coatitas. 28 Segundo o número de todos
os homens da idade de um mês para cima, eram oito mil e seiscentos
os que tinham a seu cargo o santuário. 29 As famílias dos filhos de
Coate acampar-se-ão ao lado do tabernáculo para a banda do sul. 30
E o príncipe da casa paterna das famílias dos coatitas será
Elizafã, filho de Uziel. 31 Eles terão a seu cargo a arca e a mesa,
o candelabro, os altares e os utensílios do santuário com que
ministram, e o reposteiro com todo o seu serviço. 32 E o príncipe
dos príncipes de Levi será Eleazar, filho de Arão, o sacerdote;
ele terá a superintendência dos que têm a seu cargo o santuário.
33 De Merari era a família dos malitas e a família dos musitas; são
estas as famílias de Merari. 34 Os que deles foram contados, segundo
o número de todos os homens de um mês para cima, eram seis mil e
duzentos. 35 E o príncipe da casa paterna das famílias de Merari
será Zuriel, filho de Abiail; eles se acamparão ao lado do
tabernáculo, para a banda do norte. 36 Por designação os filhos de
Merari terão a seu cargo as armações do tabernáculo e os seus
travessões, as suas colunas e as suas bases, e todos os seus
pertences, com todo o seu serviço, 37 e as colunas do átrio em
redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas. 38 Diante do
tabernáculo, para a banda do oriente, diante da tenda da revelação,
acampar-se-ão Moisés, e Arão com seus filhos, que terão a seu
cargo o santuário, para zelarem pelo cumprimento dos deveres dos
filhos de Israel; e o estranho que se chegar será morto. 39 Todos os
que foram contados dos levitas, que Moisés e Arão contaram por
mandado do Senhor, segundo as suas famílias, todos os homens de um
mês para cima, eram vinte e dois mil. 40 Disse mais o Senhor a
Moisés: Conta todos os primogênitos dos filhos de Israel, da idade
de um mês para cima, e toma o número dos seus nomes. 41 E para mim
tomarás os levitas (eu sou o Senhor) em lugar de todos os
primogênitos dos filhos de Israel, e o gado dos levitas em lugar de
todos os primogênitos entre o gado de Israel. 42 Moisés, pois,
contou, como o Senhor lhe ordenara, todos os primogênitos entre os
filhos de Israel. 43 E todos os primogênitos, pelo número dos
nomes, da idade de um mês para cima, segundo os que foram contados
deles, eram vinte e dois mil duzentos e setenta e três. 44 Disse
ainda mais o Senhor a Moisés: 45 Toma os
levitas em lugar de todos os primogênitos entre os filhos de Israel,
e o gado dos levitas em lugar do gado deles; porquanto os levitas
serão meus. Eu sou o Senhor. 46 Pela redenção dos duzentos e
setenta e três primogênitos dos filhos de Israel, que excedem o
número dos levitas, 47 receberás por cabeça cinco siclos; conforme
o siclo do santuário os receberás (o siclo tem vinte jeiras), 48 e
darás a Arão e a seus filhos o dinheiro da redenção dos que
excedem o número entre eles. 49 Então Moisés recebeu o
dinheiro da redenção dos que excederam o número dos que foram
remidos pelos levitas; 50 dos primogênitos dos filhos de Israel
recebeu o dinheiro, mil trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo
o siclo do santuário. 51 E Moisés deu o dinheiro da redenção a
Arão e a seus filhos, conforme o Senhor lhe ordenara.
Números 4
OS
COATITAS
1
Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: 2
Tomai a soma dos filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas
suas famílias, segundo as casas de seus pais, 3 da idade de trinta
anos para cima até os cinquenta anos, de todos os que entrarem no
serviço para fazerem o trabalho na tenda da revelação. 4 Este será
o serviço dos filhos de Coate; na tenda da revelação, no tocante
as coisas santíssimas: 5 Quando partir o arraial, Arão e seus
filhos entrarão e, abaixando o véu do reposteiro, com ele cobrirão
a arca do testemunho; 6 por-lhe-ão por cima uma coberta de peles de
golfinhos, e sobre ela estenderão um pano todo de azul, e lhe
meterão os varais. 7 Sobre a mesa dos pães da proposição
estenderão um pano de azul, e sobre ela colocarão os pratos, as
colheres, as tigelas e os cântaros para as ofertas de libação;
também o pão contínuo estará sobre ela. 8 Depois estender-lhe-ão
por cima um pano de carmesim, o qual cobrirão com uma coberta de
peles de golfinhos, e meterão à mesa os varais. 9 Então tomarão
um pano de azul, e cobrirão o candelabro da luminária, as suas
lâmpadas, os seus espevitadores, os seus cinzeiros, e todos os seus
vasos do azeite, com que o preparam; 10
e o envolverão, juntamente com todos os seus utensílios, em uma
coberta de peles de golfinhos, e o colocarão sobre os varais. 11
Sobre o altar de ouro estenderão um pano de azul, e com uma coberta
de peles de golfinhos o cobrirão, e lhe meterão os varais. 12
Também tomarão todos os utensílios do ministério, com que servem
no santuário, envolvê-los-ão num pano de azul e, cobrindo-os com
uma coberta de peles de golfinhos, os colocarão sobre os varais. 13
E, tirando as cinzas do altar, estenderão sobre ele um pano de
púrpura; 14 colocarão nele todos os utensílios com que o servem:
os seus braseiros, garfos, as pás e as bacias, todos os utensílios
do altar; e sobre ele estenderão uma coberta de peles de golfinhos,
e lhe meterão os varais. 15 Quando Arão e seus filhos, ao partir o
arraial, acabarem de cobrir o santuário e todos os seus móveis, os
filhos de Coate virão para levá-lo; mas nas coisas sagradas não
tocarão, para que não morram; esse é o cargo dos filhos de Coate
na tenda da revelação. 16 Eleazar, filho de Arão, o sacerdote,
terá a seu cargo o azeite da luminária, o incenso aromático, a
oferta contínua de cereais e o óleo da unção; isto é, terá a
seu cargo todo o tabernáculo, e tudo o que nele há, o santuário e
os seus móveis. 17 Disse mais o
Senhor a Moisés e a Arão: 18 Não cortareis a
tribo das famílias dos coatitas do meio dos levitas; 19 mas isto
lhes fareis, para que vivam e não morram, quando se aproximarem das
coisas santíssimas: Arão e seus filhos entrarão e lhes designarão
a cada um o seu serviço e o seu cargo; 20 mas eles não entrarão a
ver, nem por um momento, as coisas sagradas, para que não morram.
OS
GERSONITAS
21
Disse mais o Senhor a Moisés: 22 Toma
também a soma dos filhos de Gérson segundo as casas de seus pais,
segundo assuas famílias; 23 da idade de trinta anos para cima até
os cinquenta os contarás, a todos os que entrarem no serviço para
fazerem o trabalho na tenda da revelação. 24 Este será o serviço
das famílias dos gersonitas, ao servirem e ao levarem as cargas: 25
levarão as cortinas do tabernáculo, a tenda da revelação, a sua
coberta, a coberta de peles de golfinhos, que está por cima, o
reposteiro da porta da tenda da revelação, 26 as cortinas do átrio,
o reposteiro da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e
junto ao altar em redor, as suas cordas, e todos os instrumentos do
seu serviço; enfim tudo quanto se houver de fazer no tocante a essas
coisas, nisso hão de servir. 27 Todo o trabalho dos filhos dos
gersonitas, em todo o seu cargo, e em todo o seu serviço, será
segundo o mandado de Arão e de seus filhos; e lhes designareis os
cargos em que deverão servir. 28 Este é o serviço das famílias
dos filhos dos gersonitas na tenda da revelação; e o seu trabalho
estará sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote. 29
Quanto aos filhos de Merari, contá-los-ás segundo as suas
famílias, segundo as casas e seus pais; 30 da
idade de trinta anos para cima até os cinquenta os contarás, a
todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho da tenda da
revelação, 31 Este será o seu encargo, segundo todo o seu serviço
na tenda da revelação: as armações do tabernáculo e os seus
varais, as suas colunas e as suas bases, 32 como também as colunas
do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas,
com todos os seus objetos, e com todo o seu serviço; e por nome lhes
designareis os objetos que ficarão a seu cargo. 33 Este é o serviço
das famílias dos filhos de Merari, segundo todo o seu trabalho na
tenda da revelação, sob a direção de Itamar, filho de Arão, o
sacerdote. 34 Moisés, pois, e Arão e
os príncipes da congregação contaram os filhos dos coatitas,
segundo as suas famílias, segundo as casas e seus pais, 35 da idade
de trinta anos para cima até os cinquenta, todos os que entraram no
serviço para o trabalho na tenda da revelação; 36 os que deles
foram contados, pois, segundo as suas famílias, eram dois mil
setecentos e cinquenta. 37 Esses são os que foram contados das
famílias dos coatitas, isto é, todos os que haviam de servir na
tenda da revelação, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o
mandado do Senhor por intermédio de Moisés. 38 Semelhantemente os
que foram contados dos filhos de Gérson segundo as suas famílias,
segundo as casas de seus pais, 39 da idade de trinta anos para cima
até os cinquenta, todos os que entraram no serviço, para o trabalho
na tenda da revelação, 40 os que deles foram contados, segundo as
suas famílias, segundo as casas de seus pais,eram dois mil
seiscentos e trinta. 41 Esses são os que foram contados das famílias
dos filhos de Gérson todos os que haviam de servir na tenda da
revelação, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado
do Senhor. 42 E os que foram contados das famílias dos filhos de
Merari, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 43
da idade de trinta anos para cima até os cinquenta, todos os que
entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação, 44 os
que deles foram contados, segundo as suas famílias, eram três mil e
duzentos. 45 Esses são os que foram contados das famílias dos
filhos de Merari, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o
mandado do Senhor por intermédio de Moisés. 46 Todos os que foram
contados dos levitas, aos quais contaram Moisés e Arão e os
príncipes de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de
seus pais, 47 da idade de trinta anos para cima até os cinquenta,
todos os que entraram no serviço para trabalharem e para levarem
cargas na tenda da revelação, 48 os que deles foram contados eram
oito mil quinhentos e oitenta. 49 Conforme o mandado do Senhor foram
contados por Moisés, cada qual segundo o seu serviço, e segundo o
seu cargo; assim foram contados por ele, como o Senhor lhe ordenara.
Números 5
ACERCA
DOS CONTAMINADOS
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Ordena aos
filhos de Israel que lancem para fora do arraial a todo leproso, e a
todo o que padece fluxo, e a todo o que está oriundo por ter tocado
num morto; 3 tanto homem como mulher os lançareis para fora, sim,
para fora do arraial os lançareis; para que não contaminem o seu
arraial, no meio do qual eu habito. 4 Assim fizeram os filhos
de Israel, lançando-os para fora do arraial; como o Senhor falara a
Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
A
LEI DA RESTITUIÇÃO
5
Disse mais o Senhor a Moisés: Dize
aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher pecar contra o seu
próximo, transgredindo os mandamentos do Senhor, e tornando-se assim
culpado, 6 confessará o pecado que
tiver cometido, e pela sua culpa fará plena restituição, e ainda
lhe acrescentará a sua quinta parte; e a dará àquele contra quem
se fez culpado. 7 Mas, se esse homem
não tiver parente chegado, a quem se possa fazer a restituição
pela culpa, esta será feita ao Senhor, e será do sacerdote, além
do carneiro da expiação com que se fizer expiação por ele. 8
Semelhantemente toda oferta alçada de todas as coisas consagradas
dos filhos de Israel, que estes trouxerem ao sacerdote, será dele. 9
Enfim, as coisas consagradas de cada um serão do sacerdote; tudo o
que alguém lhe der será dele.
A
LEI DOS CIÚMES
10
Disse mais o Senhor a Moisés: 11 Fala
aos filhos de Israel, e dize-lhes: Se a mulher de alguém se desviar
pecando contra ele, 12 e algum homem se deitar com ela, sendo isso
oculto aos olhos de seu marido e conservado encoberto, se ela se
tiver contaminado, e contra ela não houver testemunha, por não ter
sido apanhada em flagrante; 13 se o espírito de ciúmes vier sobre
ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou
se sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver
ciúmes, mesmo que ela não se tenha contaminado; 14 o homem trará
sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por
ela, a décima parte de uma efa de farinha de cevada, sobre a qual
não deitará azeite nem porá incenso; porquanto é oferta de
cereais por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniquidade à
memória. 15 O sacerdote fará a mulher chegar, e a porá perante o
Senhor. 16 E o sacerdote tomará num vaso de barro a água sagrada;
também tomará do pó que houver no chão do tabernáculo, e o
deitará na água. 17 Então apresentará a mulher perante o Senhor,
e descobrirá a cabeça da mulher, e lhe porá na mão a oferta de
cereais memorativa, que é a oferta de cereais por ciúmes; e o
sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a
maldição; 18 e a fará jurar, e dir-lhe-á: Se nenhum homem se
deitou contigo, e se não te desviaste para a imundícia, violando o
voto conjugal, sejas tu livre desta água de amargura, que traz
consigo a maldição; 19 mas se te desviaste, violando o voto
conjugal, e te contaminaste, e algum homem que não é teu marido se
deitou contigo, 20 então o sacerdote, fazendo que a mulher tome o
juramento de maldição, lhe dirá: O Senhor te ponha por maldição
e praga no meio do teu povo, fazendo-te o Senhor consumir-se a tua
coxa e inchar o teu ventre; 21 e esta água que traz consigo a
maldição entrará nas tuas entranhas, para te fazer inchar o
ventre, e te fazer consumir-se a coxa. Então a mulher dirá: Amém,
amém. 22 Então o sacerdote escreverá estas maldições num livro,
e na água de amargura as apagará; 23 e fará que a mulher beba a
água de amargura, que traz consigo a maldição; e a água que traz
consigo a maldição entrará nela para se tornar amarga. 24 E o
sacerdote tomará da mão da mulher a oferta de cereais por ciúmes,
e moverá a oferta de cereais perante o Senhor, e a trará ao altar;
25 também tomará um punhado da oferta de cereais como memorial da
oferta, e o queimará sobre o altar, e depois fará que a mulher beba
a água. 26 Quando ele tiver feito que ela beba a água, sucederá
que, se ela se tiver contaminado, e tiver pecado contra seu marido, a
água, que traz consigo a maldição, entrará nela, tornando-se
amarga; inchar-lhe-á o ventre e a coxa se lhe consumirá; e a mulher
será por maldição no meio do seu povo. 27 E, se a mulher não se
tiver contaminado, mas for inocente, então será livre, e conceberá
filhos. 28 Esta é a lei dos ciúmes, no tocante à mulher que,
violando o voto conjugal, se desviar e for contaminada; 29 ou no
tocante ao homem sobre quem vier o espírito de ciúmes, e se
enciumar de sua mulher; ele apresentará a mulher perante o Senhor, e
o sacerdote cumprirá para com ela toda esta lei. 30 Esse homem será
livre da iniquidade; a mulher, porém, levará sobre si a sua
iniquidade.
Números 6
O
VOTO DE NAZIREU
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos
filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém, seja homem, seja
mulher, fizer voto especial de nazireu, a fim de se separar para o
Senhor, 3 abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá,
vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma
feita de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. 4 Por todos os
dias do seu nazireado não comerá de coisa alguma que se faz da uva,
desde os caroços até as cascas. 5 Por todos os dias do seu voto de
nazireado, navalha não passará sobre a sua cabeça; até que se
cumpram os dias pelos quais ele se tenha separado para o Senhor, será
santo; deixará crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeça. 6 Por
todos os dias da sua separação para o Senhor, não se aproximará
de cadáver algum. 7 Não se contaminará nem por seu pai, nem por
sua mãe, nem por seu irmão, nem por sua irmã, quando estes
morrerem; porquanto o nazireado do seu Deus está sobre a sua cabeça:
8 Por todos os dias do seu nazireado será santo ao Senhor. 9 Se
alguém morrer subitamente junto dele, contaminando-se assim a cabeça
do seu nazireado, rapará a sua cabeça no dia da sua purificação,
ao sétimo dia a rapará. 10 Ao oitavo dia trará duas rolas ou dois
pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda da revelação; 11 e o
sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, e o outro como
holocausto, e fará expiação por esse que pecou no tocante ao
morto; assim naquele mesmo dia santificará a sua cabeça. 12 Então
separará ao Senhor os dias do seu nazireado, e para oferta pela
culpa trará um cordeiro de um ano; mas os dias antecedentes serão
perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado. 13 Esta, pois, é
a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado
ele será trazido à porta da tenda da revelação, 14 e oferecerá a
sua oferta ao Senhor: um cordeiro de um ano, sem defeito, como
holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta pelo
pecado, e um carneiro sem defeito como oferta pacífica; 15 e um
cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha amassados com azeite
como também as respectivas ofertas de cereais e de libação. 16 E o
sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a oferta
pelo pecado, e o holocausto; 17 também oferecerá o carneiro em
sacrifício de oferta pacífica ao Senhor, com o cesto de pães
ázimos e as respectivas ofertas de cereais e de libação. 18 Então
o nazireu, à porta da tenda da revelação, rapará o cabelo do seu
nazireado, tomá-lo-á e o porá sobre o fogo que está debaixo do
sacrifício das ofertas pacíficas. 19 Depois o sacerdote tomará a
espádua cozida do carneiro, e um pão ázimo do cesto, e um coscorão
ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado
o cabelo do seu nazireado; 20 e o sacerdote os moverá como oferta de
movimento perante o Senhor; isto é santo para o sacerdote,
juntamente com o peito da oferta de movimento, e com a espádua da
oferta alçada; e depois o nazireu poderá beber vinho. 21 Esta é a
lei do que fizer voto de nazireu, e da sua oferta ao Senhor pelo seu
nazireado,afora qualquer outra coisa que as suas posses lhe
permitirem oferecer; segundo o seu voto, que fizer, assim fará
conforme a lei o seu nazireado.
A
BENÇÃO
22
Disse mais o Senhor a Moisés: 23 Fala a Arão,
e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel;
dir-lhes-eis: 24 O Senhor te abençoe e te guarde; 25 o Senhor faça
resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; 26 o
Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. 27 Assim porão
o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.
Números 7
AS
OFERTAS DOS PRÍNCIPES
1
No dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, tendo-o
ungido e santificado juntamente com todos os seus móveis, bem como o
altar e todos os seus utensílios, depois de ungi-los e
santificá-los, 2 os príncipes de Israel, cabeças das casas de seus
pais, fizeram as suas ofertas. Estes eram os príncipes das tribos,
os que estavam sobre os que foram contados. 3 Trouxeram eles a sua
oferta perante o Senhor: seis carros cobertos, e doze bois; por dois
príncipes um carro, e por cada um, um boi; e os apresentaram diante
do tabernáculo. 4 Então disse o Senhor a Moisés:
5 Recebe-os deles, para serem utilizados no serviço da tenda da
revelação; e os darás aos levitas, a cada qual segundo o seu
serviço. 6 Assim Moisés recebeu
os carros e os bois, e os deu aos levitas. 7 Dois carros e quatro
bois deu aos filhos de Gérson segundo o seu serviço; 8 e quatro
carros e oito bois deu aos filhos de Merari, segundo o seu serviço,
sob as ordens de Itamar, filho de Arão, o sacerdote. 9 Mas aos
filhos de Coate não deu nenhum, porquanto lhes pertencia o serviço
de levar o santuário, e o levavam aos ombros. 10 Os príncipes
fizeram também oferta para a dedicação do altar, no dia em que foi
ungido; e os príncipes apresentaram as suas ofertas perante o altar.
11 E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe
oferecerá a sua oferta, cada qual no seu dia, para a dedicação do
altar. 12 O que ofereceu a sua oferta no primeiro dia foi
Naasson, filho de Aminadabe, da tribo de Judá. 13 A sua oferta foi
uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de
prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambas cheias
de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 14
uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso; 15 um novilho, um
carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 16 um bode para
oferta pelo pecado; 17 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois
bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Naasson, filho de Aminadabe. 18 No segundo dia fez a
sua oferta Netanel, filho de Zuar, príncipe de Issacar. 19 E como
sua oferta ofereceu uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do
santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para
oferta de cereais; 20 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de
incenso; 21 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto; 22 um bode para oferta pelo pecado; 23 e para sacrifício
de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco
cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Netanel, filho de Zuar. 24
No terceiro dia fez a sua oferta Eliabe, filho de Helom, príncipe
dos filhos de Zebulom. 25 A sua oferta foi uma salva de prata do peso
de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha
amassada com azeite, para oferta de cereais; 26 uma colher de ouro de
dez siclos, cheia de incenso; 27 um novilho, um carneiro, um cordeiro
de um ano, para holocausto; 28 um bode para oferta pelo pecado; 29 e
para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros,
cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe,
filho de Helom. 30 No quarto dia fez a sua oferta Elizur, filho de
Sedeur, príncipe dos filhos de Rúben. 31 A sua oferta foi uma salva
de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de
setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor
de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 32 uma colher
de ouro de dez siclos, cheio de incenso; 33 um novilho, um carneiro,
um cordeiro de um ano, para holocausto; 34 um bode para oferta pelo
pecado; 35 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta
de Elizur, filho de Sedeur. 36 No quinto dia fez a sua oferta
Selumiel, filho de Zurisadai, príncipe dos filhos de Simeão. 37 A
sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos,
uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais; 38 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso; 39 um
novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 40 um
bode para oferta pelo pecado; 41 e para sacrifício de ofertas
pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros
de um ano; esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai. 42 No
sexto dia fez a sua oferta Eliasafe, filho de Deuel, príncipe dos
filhos de Gade. 43 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de
cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo
o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com
azeite, para oferta de cereais; 44 uma colher de ouro do dez siclos,
cheia de incenso; 45 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano,
para holocausto; 46 um bode para oferta pelo pecado; 47 e para
sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco
bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliasafe,
filho de Deuel, 48 No sétimo dia fez a sua oferta Elisama, filho de
Amiúde, príncipe dos filhos de Efraim. 49 A sua oferta foi uma
salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata
de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de
flor de farinha amassado com azeite, para oferta de cereais; 50 uma
colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso; 51 um novilho, um
carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 52 um bode para
oferta pelo pecado; 53 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois
bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde. 54 No oitavo dia fez a sua
oferta Gamaliel, filho de Pedazur, príncipe dos filhos de Manassés.
55 A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta
siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do
santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para
oferta de cereais; 56 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de
incenso; 57 um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para
holocausto; 58 um bode para oferta pelo pecado; 59 e para sacrifício
de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco
cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
60 No dia nono fez a sua oferta Abidã, filho de Gideoni, príncipe
dos filhos de Benjamim. 61 A sua oferta foi uma salva de prata do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha
amassada com azeite, para oferta de cereais; 62 uma colher de ouro de
dez siclos, cheia de incenso; 63 um novilho, um carneiro, um cordeiro
de um ano, para holocausto; 64 um bode para oferta pelo pecado; 65 e
para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco carneiros,
cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Abidã,
filho de Gideoni. 66 No décimo dia fez a sua oferta Aieser, filho de
Amisadai, príncipe filhos de Dã. 67 A sua oferta foi uma salva de
prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de pratade setenta
siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de
farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 68 uma colher de
ouro de dez siclos, cheia de incenso; 69 um novilho, um carneiro, um
cordeiro de um ano, para holocausto; 70 um bode para oferta pelo
pecado; 71 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois bois, cinco
carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta
de Aieser, filho de Amisadai. 72 No dia undécimo fez a sua oferta
Pagiel, filho de Ocrã, príncipe dos filhos de Aser. 73 A sua oferta
foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de
prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios
de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de cereais; 74
uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso; 75 um novilho, um
carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 76 um bode para
oferta pelo pecado; 77 e para sacrifício de ofertas pacíficas dois
bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta do Pagiel, filho do Ocrã. 78 No duodécimo dia fez a
sua oferta Airá, filho de Enã, príncipe dos filhos de Naftali. 79
A sua oferta foi uma salva de prata do peso de cento e trinta siclos,
uma bacia de pratade setenta siclos, segundo o siclo do santuário;
ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de
cereais; 80 uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso; 81 um
novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; 82 um
bode para oferta pelo pecado; 83 e para sacrifício de ofertas
pacíficas dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros
de um ano; esta foi a oferta de Airá, filho de Enã. 84 Esta foi a
oferta dedicatória do altar, feita pelos príncipes de Israel, no
dia em que foi ungido: doze salvas de prata, doze bacias de prata,
doze colheres de ouro, 85 pesando cada salva de prata cento e trinta
siclos, e cada bacia setenta; toda a prata dos vasos foi dois mil e
quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário; 86 doze colheres
de ouro cheias de incenso, pesando cada colher dez siclos, segundo o
siclo do santuário; todo o ouro das colheres foi cento e vinte
siclos. 87 Todos os animais para holocausto foram doze novilhos, doze
carneiros, e doze cordeiros de um ano, com as respectivas ofertas de
cereais; e para oferta pelo pecado, doze bodes; 88 e todos os animais
para sacrifício das ofertas pacíficas foram vinte e quatro
novilhos, sessenta carneiros, sessenta bodes, e sessenta cordeiros de
um ano. Esta foi a oferta dedicatória do altar depois que foi
ungido. 89 Quando Moisés entrava na tenda da revelação para falar
com o Senhor, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório,
que está sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; assim
ele lhe falava.
Números 8
O
CANDELABRO
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala a Arão,
e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas
alumiarão o espaço em frente do candelabro.
3 Arão, pois, assim fez; acendeu as lâmpadas do candelabro
de modo que alumiassem o espaço em frente do mesmo, como o Senhor
ordenara a Moisés. 4 Esta era a obra do candelabro, obra de ouro
batido; desde o seu pedestal até as suas corolas, era ele de ouro
batido; conforme o modelo que o Senhor mostrara a Moisés, assim ele
tinha feito o candelabro.
AS
REGRAS DOS LEVITAS
5
Disse mais o Senhor a Moisés: 6 Toma os
levitas do meio dos filhos de Israel, e purifica-os; 7 e assim lhes
farás, para os purificar: esparge sobre eles a água da purificação;
e eles farão passar a navalha sobre todo o seu corpo, e lavarão os
seus vestidos, e se purificarão. 8 Depois tomarão um novilho, com a
sua oferta de cereais de flor de farinha amassada com azeite; e
tomarás tu outro novilho para oferta pelo pecado. 9 Também farás
chegar os levitas perante a tenda da revelação, e ajuntarás toda a
congregação dos filhos de Israel. 10 Apresentarás, pois, os
levitas perante o Senhor, e os filhos do Israel porão as suas mãos
sobre os levitas. 11 E Arão oferecerá os levitas perante o Senhor
como oferta de movimento, da parte dos filhos de Israel, para que
sirvam no ministério do Senhor. 12 Os levitas porão as suas mãos
sobre a cabeça dos novilhos; então tu sacrificarás um como oferta
pelo pecado, e o outro como holocausto ao Senhor, para fazeres
expiação pelos levitas. 13 E porás os levitas perante Arão, e
perante os seus filhos, e os oferecerás como oferta de movimento ao
Senhor. 14 Assim separarás os levitas do meio dos filhos de Israel;
e os levitas serão meus. 15 Depois disso os levitas entrarão para
fazerem o serviço da tenda da revelação, depois de os teres
purificado e oferecido como oferta de movimento. 16 Porquanto eles me
são dados inteiramente dentre os filhos de Israel; em lugar de todo
aquele que abre a madre, isto é, do primogênito de todos os filhos
de Israel, para mim os tenho tomado. 17 Porque meu é todo
primogênito entre os filhos de Israel, tanto entre os homens como
entre os animais; no dia em que, na terra do Egito, feri a todo
primogênito, os santifiquei para mim. 18 Mas tomei os levitas em
lugar de todos os primogênitos entre os filhos de Israel. 19 Dentre
os filhos de Israel tenho dado os levitas a Arão e a seus filhos,
para fazerem o serviço dos filhos de Israel na tenda da revelação,
e para fazerem expiação por eles, a fim de que não haja praga
entre eles, quando se aproximarem do santuário. 20 Assim
Moisés e Arão e toda a congregação dos filhos de Israel fizeram
aos levitas; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés no
tocante aos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram. 21 Os
levitas, pois, purificaram-se, e lavaram os seus vestidos; e Arão os
ofereceu como oferta de movimento perante o Senhor, e fez expiação
por eles, para purificá-los. 22 Depois disso entraram os levitas,
para fazerem o seu serviço na tenda da revelação, perante Arão e
seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas,
assim lhes fizeram. 23 Disse mais o Senhor a Moisés: 24
Este será o encargo dos levitas: Da
idade de vinte e cinco anos para cima entrarão para se ocuparem no
serviço na
tenda da revelação; 25 e aos cinquenta anos de idade sairão desse
serviço e não servirão mais. 26
Continuarão a servir, porém, com seus irmãos na tenda da
revelação, orientando-os no cumprimento dos seus encargos; mas não
farão trabalho. Assim farás para com os levitas no tocante aos seus
cargos.
Números 9
A
PÁSCOA
1
Também falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no primeiro mês
do segundo ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo:
2 Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado. 3
No dia catorze deste mês, à tardinha, a seu tempo determinado, a
celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todas as suas
ordenanças a celebrareis. 4
Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa.
5 Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, à
tardinha, no deserto de Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara
a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel. 6 Ora, havia alguns que
se achavam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de modo
que não podiam celebrar a páscoa naquele dia; pelo que no mesmo dia
se chegaram perante Moisés e Arão; 7 e aqueles homens
disseram-lhes: Estamos imundos por havermos
tocado o cadáver de um homem; por que seríamos privados de oferecer
a oferta do Senhor a seu tempo determinado no meio dos filhos de
Israel? 8 Respondeu-lhes Moisés: Esperai,
para que eu ouça o que o Senhor há de ordenar acerca de vós. 9
Então disse o Senhor a Moisés: 10 Fala aos
filhos de Israel, dizendo: Se alguém dentre vós, ou dentre os
vossos descendentes estiver imundo por ter tocado um cadáver, ou
achar-se longe, em viagem, contudo ainda celebrará a páscoa ao
Senhor. 11 No segundo mês, no dia: catorze, à tardinha, a
celebrarão; comê-la-ão com pães ázimos e ervas amargas. 12 Dela
não deixarão nada até pela manhã, nem quebrarão dela osso algum;
segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão. 13 Mas o homem que,
estando limpo e não se achando em viagem, deixar de celebrar a
páscoa, essa alma será extirpada do seu povo; porquanto não
ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levará
o seu pecado. 14 Também se um estrangeiro peregrinar entre vós e
celebrar a páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da páscoa e segundo
a sua ordenança a celebrará; haverá um só estatuto, quer para o
estrangeiro, quer para o natural da terra.
A
NUVEM
15
No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o
tabernáculo, isto é, a própria tenda do testemunho; e desde a
tarde até pela manhã havia sobre o tabernáculo uma aparência de
fogo. 16 Assim acontecia de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite
havia aparência de fogo. 17 Mas sempre que a nuvem se alçava de
sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar em que a nuvem
parava, ali os filhos de Israel se acampavam. 18 À ordem do Senhor
os filhos de Israel partiam, e à ordem do Senhor se acampavam; por
todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo eles ficavam
acampados. 19 E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo
muitos dias, os filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e não
partiam. 20 Às vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo;
então à ordem do Senhor permaneciam acampados, e à ordem do Senhor
partiam. 21 Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela
manhã; e quando pela manhã a nuvem se alçava, eles partiam; ou de
dia ou de noite, alçando-se a nuvem, partiam. 22 Quer fosse por dois
dias, quer por um mês, quer por mais tempo, que a nuvem se detinha
sobre o tabernáculo, enquanto ficava sobre ele os filhos de Israel
permaneciam acampados, e não partiam; mas, alçando-se ela, eles
partiam. 23 À ordem do Senhor se acampavam, e à ordem do Senhor
partiam; cumpriam o mandado do Senhor, que ele lhes dera por
intermédio de Moisés.
Números 10
AS
TROMBETAS DE PRATA
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Faze-te duas
trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas te servirão
para convocares a congregação, e para ordenares a partida dos
arraiais. 3 Quando se tocarem as trombetas, toda a congregação se
ajuntará a ti à porta da tenda da revelação. 4 Mas quando se
tocar uma só, a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos
milhares de Israel. 5 Quando se tocar retinindo, partirão os
arraiais que estão acampados da banda do oriente. 6 Mas quando se
tocar retinindo, pela segunda, vez, partirão os arraiais que estão
acampados da banda do sul; para as partidas dos arraiais se tocará
retinindo. 7 Mas quando se houver de reunir a congregação,
tocar-se-á sem retinir: 8 Os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão
as trombetas; e isto vos será por estatuto perpétuo nas vossas
gerações. 9 Ora, quando na vossa terra sairdes à guerra contra o
inimigo que vos estiver oprimindo, fareis retinir as trombetas; e
perante o Senhor vosso Deus sereis tidos em memória, e sereis salvos
dos vossos inimigos. 10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria, nas
vossas festas fixas, e nos princípios dos vossos meses, tocareis as
trombetas sobre os vossos holocaustos, e sobre os sacrifícios de
vossas ofertas pacíficas; e eles vos serão por memorial perante
vosso Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.
A
PARTIDA DO SINAI
11
Ora, aconteceu, no segundo ano, no segundo mês, aos vinte do mês,
que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo da congregação. 12
Partiram, pois, os filhos de Israel do deserto de Sinai para as suas
jornadas; e a nuvem parou, no deserto de Parã. 13 Assim iniciaram a
primeira caminhada, à ordem do Senhor por intermédio de Moisés; 14
partiu primeiramente o estandarte do arraial dos filhos de Judá
segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava Naasson,
filho de Aminadabe; 15 sobre o exército da tribo dos filhos de
Issacar, Netanel, filho de Zuar; 16 e sobre o exército da tribo dos
filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom. 17 Então o tabernáculo
foi desarmado, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram,
levando o tabernáculo. 18 Depois partiu o estandarte do arraial de
Rúben segundo os seus exércitos; sobre o seu exército estava
Elizur, filho de Sedeur; 19 sobre o exército da tribo dos filhos de
Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai; 20 e sobre o exército da
tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel. 21 Então
partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros erigiam o
tabernáculo, enquanto estes vinham. 22 Depois partiu o estandarte do
arraial dos filhos de Efraim segundo os seus exércitos; sobre o seu
exército estava Elisama, filho de Amiúde; 23 sobre o exército da
tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur; 24 e sobre
o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de
Gideoni. 25 Então partiu o estandarte do arraial dos filhos de Dã,
que era a retaguarda de todos os arraiais, segundo os seus exércitos;
sobre o seu exército estava Aieser, filho de Amisadai; 26 sobre o
exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã; 27 e
sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Airá, filho de
Enã. 28 Tal era a ordem de partida dos filhos de Israel segundo os
seus exércitos, quando partiam. 29 Disse então Moisés a Hobabe,
filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós
caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo
darei. Vai conosco, e te faremos
bem; porque o Senhor falou bem acerca de Israel. 30 Respondeu
ele: Não irei; antes irei à minha terra e à
minha parentela. 31 Tornou-lhe Moisés:
Ora, não nos deixes, porquanto sabes onde devamos acampar no
deserto; de olhos nos servirás.
32 Se, pois, vieres conosco, o bem que o Senhor
nos fizer, também nós faremos a ti. 33 Assim partiram do
monte do Senhor caminho de três dias; e a arca do pacto do Senhor ia
adiante deles, para lhes buscar lugar de descanso. 34 E a nuvem do
Senhor ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial. 35 Quando,
pois, a arca partia, dizia Moisés: Levanta-te,
Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os
que te odeiam. 36 E, quando ela pousava, dizia:
Volta, ó Senhor, para os muitos milhares de Israel.
Números 11
CODORNIZES
CAEM DO CÉU
1
Depois o povo tornou-se queixoso, falando o que
era mau aos ouvidos do Senhor; e quando o Senhor o ouviu,
acendeu-se a sua ira; o fogo do Senhor irrompeu
entre eles, e devorou as extremidades do arraial. 2 Então o
povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.
3 Pelo que se chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do Senhor
se acendera entre eles. 4 Ora, o vulgo que estava no meio deles veio
a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel também tornaram a
chorar, e disseram: Quem nos dará carne a
comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que no
Egito comíamos de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros,
das cebolas e dos alhos. 6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa
nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. 7 E era
o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a
aparência de bdélio. 8 O povo espalhava-se e o colhia, e,
triturando-o em moinhos ou pisando-o num gral, em panelas o cozia, e
dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco. 9
E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, sobre ele descia
também o maná. 10 Então Moisés ouviu chorar o povo, todas as suas
famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor
grandemente se acendeu; e aquilo pareceu mal aos olhos de Moisés. 11
Disse, pois, Moisés ao Senhor: Por que fizeste
mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, pois que
puseste sobre mim o peso de todo este povo. 12 Concebi eu porventura
todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me dissesses: Leva-o ao teu
colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que com
juramento prometeste a seus pais? 13 Donde teria eu carne para dar a
todo este povo? Porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos
carne a comer. 14 Eu só não posso
levar a todo este povo, porque me é pesado demais. 15 Se tu me hás
de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus
olhos; e não me deixes ver a minha miséria. 16 Disse então
o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens
dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus
oficiais; e os trarás perante a tenda da revelação, para que
estejam ali contigo. 17 Então descerei e ali falarei contigo, e
tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e
contigo levarão eles o peso do povo para que tu não o leves só. 18
E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne;
porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo:
Quem nos dará carne a comer? Pois
bem nos ia no Egito. Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis.
19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias,
nem vinte dias; 20 mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas,
até que se vos torne coisa nojenta; porquanto rejeitastes ao Senhor,
que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo:
Por que saímos do Egito? 21 Respondeu Moisés: Seiscentos
mil homens de pé é este povo no meio do qual estou; todavia tu tens
dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão
um mês inteiro. 22 Matar-se-ão
para eles rebanhos e gados, que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão, para
eles todos os peixes do mar, que lhes bastem? 23 Pelo que
replicou o Senhor a Moisés: Porventura tem-se
encurtado a mão do Senhor? Agora mesmo verás se a minha palavra se
há de cumprir ou não. 24 Saiu, pois, Moisés, e relatou ao
povo as palavras do Senhor; e ajuntou setenta homens dentre os
anciãos do povo e os colocou ao redor da tenda. 25 Então o Senhor
desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito que estava
sobre ele, pô-lo sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que,
quando o espírito repousou sobre eles profetizaram, mas depois nunca
mais o fizeram. 26 Mas no arraial ficaram dois homens; um chamava-se
Eldade, e o outro Medade; e repousou sobre eles o espírito,
porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram para
irem à tenda; e profetizavam no arraial. 27 Correu, pois, um moço,
e anunciou a Moisés: Eldade e Medade
profetizaram no arraial. 28 Então Josué, filho de Num,
servidor de Moisés, um dos seus mancebos escolhidos, respondeu e
disse: Meu Senhor Moisés, proíbe-lho.
29 Moisés, porém, lhe disse: Tens tu ciúmes
por mim? Oxalá que do povo do Senhor todos fossem profetas, que o
Senhor pusesse o seu espírito sobre eles! 30 Depois Moisés
se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel. 31
Soprou, então, um vento da parte do Senhor e, do lado do mar, trouxe
codornizes que deixou cair junto ao arraial quase caminho de um dia
de um e de outro lado, à roda do arraial, a cerca de dois côvados
da terra. 32 Então o povo, levantando-se, colheu as
codornizes por todo aquele dia e toda aquela noite, e por todo o dia
seguinte; o que colheu menos, colheu dez ômeres. E as estenderam
para si ao redor do arraial. 33 Quando a carne ainda estava entre os
seus dentes, antes que fosse mastigada, acendeu-se a ira do Senhor
contra o povo, e feriu o Senhor ao povo com uma praga, mui grande. 34
Pelo que se chamou aquele lugar Quibrote-Taavá, porquanto ali
enterraram o povo que tivera o desejo. 35 De Quibrote-Taavá partiu o
povo para Hazerote; e demorou-se em Hazerote.
Números 12
MIRIÃ
É PUNIDA
1
Ora, falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher
cuxita que este tomara; porquanto tinha tomado uma mulher cuxita. 2 E
disseram: Porventura falou o Senhor somente por
Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu. 3
Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que
havia sobre a terra. 4 E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a
Miriã: Saí vós
três à tenda da revelação. E saíram eles três. 5 Então
o Senhor desceu em uma coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda;
depois chamou a Arão e a Miriã, e os dois acudiram. 6 Então disse:
Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, o
Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com ele.
7 Mas não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a
minha casa; 8 boca a boca falo com ele, claramente e não em enigmas;
pois ele contempla a forma do Senhor. Por que, pois, não temestes
falar contra o meu servo, contra Moisés?
9 Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se
retirou; 10 também a nuvem se retirou de sobre a tenda;
e eis que Miriã se tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arão
para Miriã e eis que estava leprosa. 11 Pelo que Arão disse
a Moisés: Ah, meu senhor! Rogo-te não ponhas
sobre nós este pecado, porque procedemos loucamente, e pecamos. 12
Não seja ela como um morto que, ao sair do ventre de sua mãe, tenha
a sua carne já meio consumida. 13 Clamou, pois, Moisés ao
Senhor, dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
14 Respondeu o Senhor a Moisés: Se seu pai lhe
tivesse cuspido na cara não seria envergonhada por sete dias? Esteja
fechada por sete dias fora do arraial, e depois se recolherá outra
vez. 15 Assim Miriã esteve
fechada fora do arraial por sete dias; e o povo não partiu, enquanto
Miriã não se recolheu de novo. 16 Mas depois o povo partiu de
Hazerote, e acampou-se no deserto de Parã.
Números 13
ESPIÕES
SÃO ENVIADOS
1
Então disse o Senhor a Moisés: 2 Envia homens
que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel.
De cada tribo de seus pais enviarás um homem, sendo cada qual
príncipe entre eles. 3 Moisés,
pois, enviou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor; eram
todos eles homens principais dentre os filhos de Israel. 4 E estes
são os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; 5 da
tribo de Simeão, Safate, filho de Hori; 6 da tribo de Judá, Calebe,
filho de Jefoné; 7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José; 8 da
tribo de Efraim, Oséias, filho de Num; 9 da tribo de Benjamim,
Palti, filho de Rafu; 10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
11 da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali; 13 da tribo de Aser,
Setur, filho de Micael; 14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui. 16 Estes são os nomes
dos homens que Moisés enviou a espiar a terra. Ora, a Oséias, filho
de Num, Moisés chamou Josué. 17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar:
a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Neguev, e
penetrai nas montanhas; 18 e vede a terra, que tal é; e o povo que
nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; 19 que tal é a
terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que
habita, se arraiais ou fortalezas; 20 e que tal é a terra, se gorda
ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do
fruto da terra. Ora, a estação era a das uvas temporãs. 21 Assim
subiram, e espiaram a terra desde o deserto de Zim, até Reobe, à
entrada de Hamate. 22 E subindo para o Neguev, vieram até Hebrom,
onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. (Ora, Hebrom
foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito.) 23 Depois vieram até
e vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com um só cacho, o
qual dois homens trouxeram sobre uma verga; trouxeram também romãs
e figos. 24 Chamou-se aquele lugar o vale de Escol, por causa do
cacho que dali cortaram os filhos de Israel. 25 Ao fim de quarenta
dias voltaram de espiar a terra. 26 E, chegando, apresentaram-se a
Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no
deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles e a toda a
congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 27 E, dando conta a
Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos
enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto.
28 Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades
são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de
Anaque. 29 Os amalequitas habitam na terra do Neguev; os heteus, os
jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam
junto do mar, e ao longo do rio Jordão. 30 Então Calebe,
fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos
animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer
contra ela. 31 Disseram, porém, os homens que subiram com
ele: Não poderemos subir contra aquele povo,
porque é mais forte do que nos. 32 Assim, perante os filhos
de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A
terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus
habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande
estatura. 33 Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de
Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos
como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.
Números 14
ISRAEL
É CONDENADO A FICAR NO
DESERTO
POR QUARENTA ANOS
1
Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou
naquela noite. 2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés
e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes
tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste
deserto! 3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à
espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não
nos seria melhor voltarmos para o Egito? 4 E diziam uns aos
outros: Constituamos um por chefe o voltemos
para o Egito. 5 Então Moisés e Arão caíram com os rostos
por terra perante toda a assembleia da congregação dos filhos de
Israel. 6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que
eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes; 7 e falaram a
toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A
terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.
8 Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra
e no-la dará; terra que mana leite e mel. 9 Tão somente não sejais
rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto
são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está
conosco; não os temais. 10 Mas toda a congregação disse que
fossem apedrejados. Nisso a glória do Senhor apareceu na tenda da
revelação a todos os filhos de Israel. 11 Disse então o Senhor a
Moisés: Até quando me desprezará este povo e
até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que tenho
feito no meio dele? 12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e
farei de ti uma nação maior e mais forte do que ele.
13 Respondeu Moisés ao Senhor: Assim os
egípcios o ouvirão, eles, do meio dos quais, com a tua força,
fizeste subir este povo, 14 e o dirão aos habitantes desta terra.
Eles ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo; pois tu, ó
Senhor, és visto face a face, e a tua nuvem permanece sobre eles, e
tu vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de
fogo de noite. 15 E se matares este povo como a um só homem, então
as nações que têm ouvido da tua fama, dirão: 16 Porquanto o
Senhor não podia introduzir este povo na terra que com juramento lhe
prometera, por isso os matou no deserto. 17 Agora, pois, rogo-te que
o poder do meu Senhor se engrandeça, segundo tens dito: 18
O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a
iniquidade e a transgressão; ao culpado não tem por inocente, mas
visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta
geração. 19 Perdoa, rogo-te, a
iniquidade deste povo, segundo a tua grande misericórdia, como o
tens perdoado desde o Egito até, aqui. 20 Disse-lhe o Senhor:
Conforme a tua palavra lhe perdoei; 21 tão
certo, porém, como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá toda
a terra, 22 nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os
sinais que fiz no Egito e no deserto, e todavia me tentaram estas dez
vezes, não obedecendo à minha voz, 23 nenhum deles verá a terra
que com juramento prometi aos
seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verá. 24 Mas o meu
servo Calebe, porque nele houve outro espírito, e porque perseverou
em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua
posteridade a possuirá. 25 Ora,
os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos amanhã, e
caminhai para o deserto em direção ao Mar Vermelho. 26 Depois disse
o Senhor a Moisés e Arão: 27 Até quando
sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido
as murmurações dos filhos de Israel, que eles fazem contra mim. 28
Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor, certamente conforme o que
vos ouvi falar, assim vos hei de fazer: 29 neste deserto cairão os
vossos cadáveres; nenhum de todos vós que fostes contados, segundo
toda a vossa conta, de vinte anos para cima, que contra mim
murmurastes, 30 certamente nenhum de vós entrará na terra a
respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe,
filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 31 Mas aos vossos
pequeninos, dos quais dissestes que seriam por presa, a estes
introduzirei na terra, e eles conhecerão
a terra que vós rejeitastes. 32 Quanto a vós, porém, os vossos
cadáveres cairão neste deserto; 33 e vossos filhos serão pastores
no deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas
infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste
deserto. 34 Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, a
saber, quarenta dias, levareis sobre vós as vossas iniquidades por
quarenta anos, um ano por um dia, e conhecereis a minha oposição.
35 Eu, o Senhor, tenho falado; certamente assim o farei a toda esta
má congregação, aos que se sublevaram contra mim; neste deserto se
consumirão, e aqui morrerão. 36
Ora, quanto aos homens que Moisés mandara a espiar a terra e que,
voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando
a terra, 37 aqueles mesmos homens que infamaram
a terra morreram de praga perante o Senhor.
38 Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que
eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram com vida. 39 Então
Moisés falou estas palavras a todos os filhos de Israel, pelo que o
povo se entristeceu muito. 40 Eles, pois, levantando-se de manhã
cedo, subiram ao cume do monte, e disseram:
Eis-nos aqui; subiremos ao lugar que o Senhor tem dito; porquanto
havemos pecado. 41 Respondeu Moisés: Ora,
por que transgredis o mandado do Senhor, visto que isso não
prosperará? 42 Não subais, pois o Senhor não está no meio de vós;
para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos. 43 Porque os
amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis
à espada; pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor não
estará convosco. 44 Contudo, temerariamente subiram eles ao
cume do monte; mas a arca do pacto do Senhor, e Moisés, não se
apartaram do arraial. 45 Então desceram os amalequitas e os
cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até
Hormá.
Números 15
ACERCA
DAS OFERTAS
1
Depois disse o Senhor a Moisés: 2 Fala aos
filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra da vossa
habitação, que eu vos hei de dar, 3 e ao Senhor fizerdes, do gado
eu do rebanho, oferta queimada, holocausto ou sacrifício, para
cumprir um voto, ou como oferta voluntária, para fazer nas vossas
festas fixas um cheiro suave ao Senhor, 4 Então aquele que fizer a
sua oferta, fará ao Senhor uma oferta de cereais de um décimo de
efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de
azeite; 5 e de vinho para a oferta de libação prepararás a quarta
parte de um him para o holocausto, ou para o sacrifício, para cada
cordeiro; 6 e para cada carneiro prepararás como oferta de cereais,
dois décimos de efa de flor de farinha, misturada com a terça parte
de um him de azeite; 7 e de vinho para a oferta de libação
oferecerás a terça parte de um him em cheiro suave ao Senhor. 8
Também, quando preparares novilho para holocausto ou sacrifício,
para cumprir um voto, ou um sacrifício de ofertas pacíficas ao
Senhor, 9 com o novilho oferecerás uma oferta de cereais de três
décimos de efa, de flor de farinha, misturada com a metade de um him
de azeite; 10 e de vinho para a oferta de libação oferecerás a
metade de um him como oferta queimada em cheiro suave ao Senhor. 11
Assim se fará com cada novilho, ou carneiro, ou com cada um dos
cordeiros ou dos cabritos. 12 Segundo o número que oferecerdes,
assim fareis com cada um deles. 13 Todo natural assim fará estas
coisas, ao oferecer oferta queimada em cheiro suave ao Senhor. 14
Também se peregrinar convosco algum estrangeiro, ou quem quer que
estiver entre vos nas vossas gerações, e ele oferecer uma oferta
queimada de cheiro suave ao Senhor, como vós fizerdes, assim fará
ele. 15 Quanto à assembleia, haverá um mesmo estatuto para vós e
para o estrangeiro que peregrinar convosco, estatuto perpétuo nas
vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o
Senhor. 16 Uma mesma lei e uma mesma ordenança haverá para vós e
para o estrangeiro que peregrinar convosco.
17 Disse mais o Senhor a Moisés: 18
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Depois de terdes entrado na
terra em que vos hei de introduzir, 19 será que, ao comerdes do pão
da terra, oferecereis ao Senhor uma oferta alçada. 20 Das primícias
da vossa massa oferecereis um bolo em oferta alçada; como a oferta
alçada da eira, assim o oferecereis. 21 Das primícias das vossas
massas dareis ao Senhor oferta alçada durante as vossas gerações.
22 Igualmente, quando vierdes a errar, e não observardes todos esses
mandamentos, que o Senhor tem falado a Moisés, 23 sim, tudo quanto o
Senhor vos tem ordenado por intermédio do Moisés, desde o dia em
que o Senhor começou a dar os seus mandamentos, e daí em diante
pelas vossas gerações, 24 será que, quando se fizer alguma coisa
sem querer, e isso for encoberto aos olhos da congregação, toda a
congregação oferecerá um novilho para holocausto em cheiro suave
ao Senhor, juntamente com a oferta de cereais do mesmo e a sua oferta
de libação, segundo a ordenança, e um bode como sacrifício pelo
pecado. 25 E o sacerdote fará expiação por toda a congregação
dos filhos de Israel, e eles serão perdoados; porquanto foi erro, e
trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, e o seu sacrifício
pelo pecado perante o Senhor, por causa do seu erro. 26 Será, pois,
perdoada toda a congregação dos filhos de Israel, bem como o
estrangeiro que peregrinar entre eles; porquanto sem querer errou o
povo todo. 27 E, se uma só pessoa pecar sem querer, oferecerá uma
cabra de um ano como sacrifício pelo pecado. 28 E o sacerdote fará
perante o Senhor expiação pela alma que peca, quando pecar sem
querer; e, feita a expiação por ela, será perdoada. 29 Haverá uma
mesma lei para aquele que pecar sem querer, tanto para o natural
entre os filhos de Israel, como para o estrangeiro que peregrinar
entre eles. 30 Mas a pessoa que fizer alguma coisa temerariamente,
quer seja natural, quer estrangeira, blasfema ao Senhor; tal pessoa
será extirpada do meio do seu povo, 31 por haver desprezado a
palavra do Senhor, e quebrado o seu
mandamento; essa alma certamente será extirpada, e sobre ela recairá
a sua iniquidade.
CONDENADO
À MORTE
32
Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem
apanhando lenha no dia de sábado. 33 E os que o acharam apanhando
lenha trouxeram-no a Moisés e a Arão, e a toda a congregação. 34
E o meteram em prisão, porquanto ainda não estava declarado o que
se lhe devia fazer. 35 Então disse o Senhor a Moisés:
certamente será morto o homem; toda a congregação o apedrejará
fora do arraial. 36 Levaram-no,
pois, para fora do arraial, e o apedrejaram, de modo que ele morreu;
como o Senhor ordenara a Moisés.
FRANJAS
PARA LEMBRAREM OS MANDAMENTOS
37
Disse mais o Senhor a Moisés: 38 Fala aos
filhos de Israel, e dize-lhes que façam para si franjas nas bordas
das suas vestes, pelas suas gerações; e que ponham nas franjas das
bordas um cordão azul. 39 Tê-lo-eis nas franjas, para que o vejais,
e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os observeis; e
para que não vos deixeis arrastar à infidelidade pelo vosso coração
ou pela vossa vista, como antes o fazíeis; 40 para
que vos lembreis de todos os meus mandamentos,
e os observeis, e sejais santos para com o vosso Deus. 41 Eu sou o
senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito para ser o vosso
Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Números 16
A
REBELIÃO DE CORÁ, DATÃ E ABIRÃO
1
Ora, Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente
com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos
de Rúben, tomando certos homens, 2 levantaram-se perante Moisés,
juntamente com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel,
príncipes da congregação, chamados à assembleia, varões de
renome; 3 e ajuntando-se contra Moisés e contra Arão,
disseram-lhes: Demais é o que vos arrogais a
vós, visto que toda a congregação é
santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por
que, pois, vos elevais sobre a assembleia do Senhor? 4 Quando
Moisés ouviu isso, caiu com o rosto em terra; 5 depois falou a Corá
e a toda a sua companhia, dizendo: Amanhã pela
manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é o santo, ao qual
ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si. 6
Fazei isto: Corá e toda a sua companhia, tomai para vós
incensários; 7 e amanhã, pondo fogo neles, sobre eles deitai
incenso perante o Senhor; e será que o homem a quem o Senhor
escolher, esse será o santo; demais é o que vos arrogais a vós,
filhos de Levi. 8 Disse mais Moisés a Corá:
Ouvi agora, filhos de Levi! 9 Acaso é pouco para vós que o Deus de
Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer
chegar a si, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do Senhor e
estardes perante a congregação para ministrar-lhe, 10 e te fez
chegar, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de Levi? Procurais
também o sacerdócio? 11 Pelo que tu e toda a tua companhia estais
congregados contra o Senhor; e Arão, quem é ele, para que murmureis
contra ele? 12 Então Moisés mandou chamar a Datã e a
Abirão, filhos de Eliabe; eles porém responderam: Não
subiremos. 13 É pouco, porventura, que nos tenhas feito subir de uma
terra que mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que
queiras ainda fazer-te príncipe sobre nós? 14 Ademais, não nos
introduziste em uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos
e vinhas em herança; porventura cegarás os olhos a estes homens?
Não subiremos. 15 Então Moisés irou-se grandemente, e disse
ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem
um só jumento tenho tomado deles, nem a nenhum deles tenho feito
mal. 16 Disse mais Moisés a Corá:
Comparecei amanhã tu e toda a tua companhia perante o Senhor; tu e
eles, e Arão. 17 Tome cada um o seu incensário, e ponha nele
incenso; cada um traga perante o Senhor o seu incensário, duzentos e
cinquenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu
incensário. 18 Tomou, pois, cada qual o seu incensário, e
nele pôs fogo, e nele deitou incenso; e se puseram à porta da tenda
da revelação com Moisés e Arão. 19 E Corá fez ajuntar contra
eles toda a congregação à porta da tenda da revelação; então a
glória do Senhor apareceu a toda a congregação. 20 Então disse o
senhor a Moisés e a Arão: 21 Apartai-vos do
meio desta congregação, para que eu, num momento, os possa
consumir. 22 Mas eles caíram com
os rostos em terra, e disseram: ó Deus, Deus
dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e
indignar-te-ás tu contra toda esta congregação? 23
Respondeu o Senhor a Moisés: 24 Fala a toda
esta congregação, dizendo: Subi do derredor da habitação de Corá,
Datã e Abirão. 25 Então Moisés
levantou-se, e foi ter com Datã e Abirão; e seguiram-nos os anciãos
de Israel. 26 E falou à congregação, dizendo: Retirai-vos,
peço-vos, das tendas desses homens ímpios,
e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos
os seus pecados. 27 Subiram, pois, do derredor da habitação
de Corá, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e se puseram à
porta das suas tendas, juntamente com suas mulheres, e seus filhos e
seus pequeninos. 28 Então disse Moisés: Nisto
conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; pois
não as tenho feito de mim mesmo. 29 Se estes morrerem como morrem
todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os
homens, o Senhor não me enviou. 30 Mas, se o Senhor criar alguma
coisa nova, e a terra abrir a boca e os tragar com tudo o que é
deles, e vivos descerem ao Seol, então compreendereis que estes
homens têm desprezado o Senhor. 31 E
aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra
que estava debaixo deles se fendeu; 32 e a terra abriu a boca e os
tragou com as suas famílias, como também a todos os homens que
pertenciam a Corá, e a toda a sua fazenda. 33 Assim eles e tudo o
que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra os cobriu, e pereceram
do meio da congregação. 34 E
todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles,
dizendo: não suceda que a terra nos trague
também a nós. 35 Então saiu fogo do
Senhor, e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o
incenso. 36 Então disse o Senhor
a Moisés: 37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o
sacerdote, que tire os incensários do meio do incêndio; e espalha
tu o fogo longe; porque se tornaram santos 38 os incensários
daqueles que pecaram contra as suas almas; deles se façam chapas, de
obra batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante
o Senhor, por isso se tornaram santos; e serão por sinal aos filhos
de Israel. 39 Eleazar, pois, o sacerdote, tomou os incensários
de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e
os converteram em chapas para cobertura do altar, 40 para servir de
memória aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, ninguém
que não seja da descendência de Arão, se chegue para queimar
incenso perante o Senhor, para que não seja como Corá e a sua
companhia; conforme o Senhor dissera a Eleazar por intermédio de
Moisés. 41 Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de
Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós
matastes o povo do Senhor. 42 E tendo-se sublevado a
congregação contra Moisés e Arão, dirigiu-se para a tenda da
revelação, e eis que a nuvem a cobriu, e a glória do Senhor
apareceu. 43 Vieram, pois, Moisés e Arão à frente da tenda da
revelação. 44 Então disse o Senhor a Moisés:
45 Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num
momento, a possa consumir. Então caíram com o rosto em
terra. 46 Depois disse Moisés a Arão: Toma o
teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele e
leva-o depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque
grande indignação saiu do Senhor; já começou a praga. 47
Tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da
congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e
deitando o incenso no incensário, fez expiação pelo povo. 48 E
pôs-se em pé entre os mortos e os vivos, e a praga cessou. 49
Ora, os que morreram da praga foram catorze mil e setecentos, além
dos que morreram no caso de Corá. 50 E voltou Arão a Moisés
à porta da tenda da revelação, pois cessara a praga.
Números 17
A
VARA DE ARÃO
1
Então disse o Senhor a Moisés: 2 Fala aos
filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa paterna de
todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas;
e escreve o nome de cada um sobre a sua vara. 3 O nome de Arão
escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça das casas de
seus pais terá uma vara. 4 E as porás na tenda da revelação,
perante o testemunho, onde venho a vós. 5 Então brotará a vara do
homem que eu escolher; assim farei cessar as murmurações dos filhos
de Israel contra mim, com que murmuram contra vós. 6 Falou,
pois, Moisés aos filhos de Israel, e todos os seus príncipes
deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais,
doze varas; e entre elas estava a vara de Arão. 7 E Moisés
depositou as varas perante o Senhor na tenda do testemunho. 8
Sucedeu, pois, no dia seguinte, que Moisés entrou na tenda do
testemunho, e eis que a vara de Arão, pela
casa de Levi, brotara, produzira gomos, rebentara em flores e dera
amêndoas maduras. 9 Então Moisés trouxe todas as varas de
diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles olharam, e
tomaram cada um a sua vara. 10 Então o Senhor disse a Moisés:
Torna a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para se guardar
por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer acabar as
suas murmurações contra mim, a fim de que não morram.
11 Assim fez Moisés; como lhe ordenara o Senhor, assim fez.
12 Então disseram os filhos de Israel a Moisés: Eis
aqui, nós expiramos, perecemos, todos nós perecemos. 13 Todo aquele
que se aproximar, sim, todo o que se aproximar do tabernáculo do
Senhor, morrerá; porventura pereceremos todos?
Números 18
OS
DIREITOS E DEVERES DA
CASA
DE ARÃO E DOS LEVITAS
1
Depois disse o Senhor a Arão: Tu e teus
filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis a iniquidade do
santuário; e tu e teus filhos contigo levareis a iniquidade do vosso
sacerdócio. 2 Faze, pois, chegar contigo também teus irmãos, a
tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se ajuntem a ti, e te
sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do
testemunho. 3 Eles cumprirão as tuas ordens, e assumirão o encargo
de toda a tenda; mas não se chegarão aos utensílios do santuário,
nem ao altar, para que não morram, assim eles, como vós. 4 Mas se
ajuntarão a ti, e assumirão o encargo da tenda da revelação, para
todo o serviço da tenda; e o estranho não se chegará a vós. 5
Vós, pois, assumireis o encargo do santuário e o encargo do altar,
para que não haja outra vez furor sobre os filhos de Israel. 6 Eis
que eu tenho tomado vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de
Israel; eles vos são uma dádiva, feita ao Senhor, para fazerem o
serviço da tenda da revelação. 7 Mas tu e teus filhos contigo
cumprireis o vosso sacerdócio no tocante a tudo o que é do altar, e
a tudo o que está dentro do véu; nisso servireis. Eu vos dou o
sacerdócio como dádiva ministerial, e o estranho que se chegar será
morto. 8 Disse mais o Senhor a
Arão: Eis que eu te tenho dado as minhas
ofertas alçadas, com todas as coisas santificadas dos filhos de
Israel; a ti as tenho dado como porção, e a teus filhos como
direito perpétuo. 9 Das coisas santíssimas reservadas do fogo serão
tuas todas as suas ofertas, a saber, todas as ofertas de cereais,
todas as ofertas pelo pecado e todas as ofertas pela culpa, que me
entregarem; estas coisas serão santíssimas para ti e para teus
filhos. 10 Num lugar santo as comerás; delas todo varão comerá;
santas te serão. 11 Também isto será teu: a oferta alçada das
suas dádivas, com todas as ofertas de movimento dos filhos de
Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado
como porção, para sempre. Todo o que na tua casa estiver limpo,
comerá delas. 12 Tudo o que do azeite há de melhor, e tudo o que do
mosto e do grão há de melhor, as primícias destes que eles derem
ao Senhor, a ti as tenho dado. 13 Os primeiros frutos de tudo o que
houver na sua terra, que trouxerem ao Senhor, serão teus. Todo o que
na tua casa estiver limpo comerá deles. 14 Toda coisa consagrada em
Israel será tua. 15 Todo primogênito de toda a carne, que
oferecerem ao Senhor, tanto de homens como de animais, será teu;
contudo os primogênitos dos homens certamente remirás; também os
primogênitos dos animais imundos remirás. 16 Os que deles se
houverem de remir, desde a idade de um mês os remirás, segundo a
tua avaliação, por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo do
santuário, que é de vinte jeiras. 17 Mas o primogênito da vaca, o
primogênito da ovelha, e o primogênito da cabra não remirás,
porque eles são santos. Espargirás o seu sangue sobre o altar, e
queimarás a sua gordura em oferta queimada, de cheiro suave ao
Senhor. 18 E a carne deles será tua, bem como serão teus o peito da
oferta de movimento e a coxa direita. 19 Todas as ofertas alçadas
das coisas sagradas, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, eu
as tenho dado a ti, a teus filhos e a tuas filhas contigo, como
porção, para sempre; é um pacto perpétuo de sal perante o Senhor,
para ti e para a tua descendência contigo. 20 Disse também o
Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma
terás, e no meio deles nenhuma porção terás; eu sou a tua porção
e a tua herança entre os filhos de Israel. 21 Eis que aos filhos de
Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo
serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação. 22 Ora,
nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da revelação,
para que não levem sobre si o pecado e morram. 23 Mas os levitas
farão o serviço da tenda da revelação, e eles levarão sobre si a
sua iniquidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e
no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. 24 Porque
os dízimos que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor em oferta
alçada, eu os tenho dado por herança aos levitas;
porquanto eu lhes disse que nenhuma herança teriam entre os filhos
de Israel. 25 Disse mais o Senhor a Moisés:
26 Também falarás aos levitas, e lhes dirás: Quando dos filhos de
Israel receberdes os dízimos, que deles vos tenho dado por herança,
então desses dízimos fareis ao Senhor uma oferta alçada, o
dízimo dos dízimos. 27 E
computar-se-á a vossa oferta alçada, como o grão da eira, e como a
plenitude do lagar. 28 Assim fareis ao Senhor uma oferta alçada de
todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel; e
desses dízimos dareis a oferta alçada do Senhor a Arão, o
sacerdote. 29 De todas as dádivas que vos forem feitas, oferecereis,
do melhor delas, toda a oferta alçada do Senhor, a sua santa parte.
30 Portanto lhes dirás: Quando fizerdes oferta alçada do melhor dos
dízimos, será ela computada aos levitas, como a novidade da eira e
como a novidade do lagar. 31 E o comereis em qualquer lugar, vós e
as vossas famílias; porque é a vossa recompensa pelo vosso serviço
na tenda da revelação. 32 Pelo que não levareis sobre vós pecado,
se tiverdes alçado o que deles há de melhor; e não profanareis as
coisas sagradas dos filhos de Israel.
Números 19
A
NOVILHA VERMELHA
1
Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: 2 Este é o estatuto da lei
que o Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos
de Israel que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, que não
tenha mancha, e sobre a qual não se tenha posto jugo: 3
Entregá-la-eis a Eleazar, o sacerdote; ele a tirará para fora do
arraial, e a imolarão diante dele. 4 Eleazar, o sacerdote, tomará
do sangue com o dedo, e dele espargirá para a frente da tenda da
revelação sete vezes. 5 Então à vista dele se queimará a
novilha, tanto o couro e a carne, como o sangue e o excremento; 6 e o
sacerdote, tomando pau do cedro, hissopo e carmesim, os lançará no
meio do fogo que queima a novilha. 7 Então o sacerdote lavará as
suas vestes e banhará o seu corpo em água; depois entrará no
arraial; e o sacerdote será imundo até a tarde. 8 Também o que a
tiver queimado lavará as suas vestes e banhará o seu corpo em água,
e será imundo até a tarde. 9 E um homem limpo recolherá a cinza da
novilha, e a depositará fora do arraial, num lugar limpo, e ficará
ela guardada para a congregação dos filhos de Israel, para a água
de purificação; é oferta pelo pecado. 10 E o que recolher a cinza
da novilha lavará as suas vestes e será imundo até a tarde; isto
será por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro
que peregrina entre eles.
PROIBIDO
SE APROXIMAR DE CADÁVER
11
Aquele que tocar o cadáver de algum homem, será imundo sete dias.
12 Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao
sétimo dia se tornará limpo; mas, se ao terceiro dia não se
purificar, não se tornará limpo ao sétimo dia. 13 Todo aquele que
tocar o cadáver de algum homem que tenha morrido, e não se
purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; e essa alma será
extirpada de Israel; porque a água da purificação não foi
espargida sobre ele, continua imundo; a sua imundícia está ainda
sobre ele. 14 Esta é a lei, quando um homem morrer numa tenda: todo
aquele que entrar na tenda, e todo aquele que nela estiver, será
imundo sete dias. 15 Também, todo vaso aberto, sobre que não houver
pano atado, será imundo. 16 E todo aquele que no campo tocar alguém
que tenha sido morto pela espada, ou outro cadáver, ou um osso de
algum homem, ou uma sepultura, será imundo sete dias. 17 Para o
imundo, pois, tomarão da cinza da queima da oferta pelo pecado, e
sobre ela deitarão água-viva num vaso; 18 e um homem limpo tomará
hissopo, e o molhará na água, e a espargirá sobre a tenda, sobre
todos os objetos e sobre as pessoas que ali estiverem, como também
sobre aquele que tiver tocado o osso, ou o que foi morto, ou o que
faleceu, ou a sepultura. 19 Também o limpo, ao terceiro dia e ao
sétimo dia, a espargirá sobre o imundo, e ao sétimo dia o
purificará; e o que era imundo lavará as suas vestes, e se banhará
em água, e à tarde será limpo. 20 Mas o que estiver imundo e não
se purificar, esse será extirpado do meio da assembleia, porquanto
contaminou o santuário do Senhor; a água de purificação não foi
espargida sobre ele; é imundo. 21 Isto lhes será por estatuto
perpétuo: o que espargir a água de purificação lavará as suas
vestes; e o que tocar a água de purificação será imundo até a
tarde. 22 E tudo quanto o imundo tocar também será imundo; e a
pessoa que tocar naquilo será imunda até a tarde.
Números 20
AS
ÁGUAS DE MERIBÁ
1
Os filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao deserto de Zim
no primeiro mês, e o povo ficou em Cades. Ali morreu Miriã, e ali
foi sepultada. 2 Ora, não havia água para a congregação; pelo que
se ajuntaram contra Moisés e Arão. 3 E o povo contendeu com Moisés,
dizendo: Oxalá tivéssemos perecido quando
pereceram nossos irmãos perante o Senhor! 4 Por que trouxestes a
congregação do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, nós
e os nossos animais? 5 E por que nos
fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar? Lugar onde
não há semente, nem figos, nem vides, nem romãs, nem mesmo água
para beber. 6 Então Moisés e Arão se foram da presença da
assembleia até a porta da tenda da revelação, e se lançaram com o
rosto em terra; e a glória do Senhor lhes apareceu. 7 E o Senhor
disse a Moisés: 8 Toma a vara, e ajunta a
congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os
seus olhos, que ela dê as suas águas. Assim lhes tirarás água da
rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.
9 Moisés, pois, tomou a vara de diante do senhor, como este
lhe ordenou. 10 Moisés e Arão reuniram a assembleia diante da
rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora,
rebeldes! Porventura tiraremos água desta rocha para vós? 11
Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua
vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus
animais. 12 Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão:
Porquanto não me crestes a mim, para me
santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não
introduzireis esta congregação na terra que lhes dei.
13 Estas são as águas de Meribá, porque ali os filhos de
Israel contenderam com o Senhor, que neles se santificou.
EDOM
RECUSA ÁGUA E PASSAGEM PARA ISRAEL
14
De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim
diz teu irmão Israel: Tu sabes todo o trabalho que nos tem
sobrevindo; 15 como nossos pais desceram ao Egito, e nós no Egito
habitamos muito tempo; e como os egípcios nos maltrataram, a nós e
a nossos pais; 16 e quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz,
e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades,
cidade na extremidade dos teus termos. 17 Deixa-nos, pois, passar
pela tua terra; não passaremos pelos campos, nem pelas vinhas, nem
beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real, não nos
desviando para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos
passado os teus termos. 18 Respondeu-lhe Edom: Não
passarás
por mim, para que eu não saia com a espada ao teu encontro.
19 Os filhos de Israel lhe replicaram: Subiremos
pela estrada real; e se bebermos das tuas águas, eu e o meu gado,
darei o preço delas; sob condição de eu nada mais fazer, deixa-me
somente passar a pé. 20 Edom, porém, respondeu: Não
passarás. E saiu-lhe ao encontro com muita gente e com mão
forte. 21 Assim recusou Edom deixar Israel passar pelos seus termos;
pelo que Israel se desviou dele. 22 Então partiram de Cades; e os
filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao monte Hor.
A
MORTE DE ARÃO
23
E falou o Senhor a Moisés e a Arão no monte Hor, nos termos da
terra de Edom, dizendo: 24 Arão será
recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que dei aos
filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra no
tocante às águas de Meribá. 25 Toma a Arão e a Eleazar, seu
filho, e faze-os subir ao monte Hor; 26 e despe a Arão as suas
vestes, e as veste a Eleazar, seu filho, porque Arão será
recolhido, e morrerá ali. 27 Fez, pois, Moisés como o Senhor
lhe ordenara; e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a
congregação. 28 Moisés despiu a Arão as vestes, e as vestiu a
Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e
Moisés e Eleazar desceram do monte. 29 Vendo, pois, toda a
congregação que Arão era morto, chorou-o toda a casa de Israel por
trinta dias.
Números 21
ISRAEL
INICIA A CONQUISTA
1
Ora, ouvindo o cananeu, rei de Arade, que habitava no Neguev, que
Israel vinha pelo caminho de Atarim, pelejou contra Israel, e levou
dele alguns prisioneiros. 2 Então Israel fez um voto ao Senhor,
dizendo: Se na verdade entregares este povo nas
minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades. 3 O
Senhor, pois, ouviu a voz de Israel, e entregou-lhe os cananeus; e os
israelitas os destruíram totalmente, a eles e às suas cidades; e
chamou-se aquele lugar Hormá. 4 Então partiram do monte Hor, pelo
caminho que vai ao Mar Vermelho, para rodearem a terra de Edom; e a
alma do povo impacientou-se por causa do caminho. 5 E o povo falou
contra Deus e contra Moisés: Por que nos
fizestes subir do Egito, para morrermos no deserto? Pois aqui não há
pão e não há água: e a nossa alma tem fastio deste miserável
pão. 6 Então o Senhor mandou entre o
povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em
Israel. 7 Pelo que o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos,
porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor
para que tire de nós estas serpentes. Moisés, pois, orou
pelo povo. 8 Então disse o Senhor a Moisés: Faze
uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e será que todo
mordido que olhar para ela viverá. 9 Fez, pois, Moisés uma
serpente de bronze, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, tendo
uma serpente mordido a alguém, quando esse olhava para a serpente de
bronze, vivia. 10 Partiram, então, os filhos de Israel, e
acamparam-se em Obote. 11 Depois partiram de Obote, e acamparam-se em
Ije-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente.
12 Dali partiram, e acamparam-se no vale de Zerede. 13 E, partindo
dali, acamparam-se além do Arnom, que está no deserto e sai dos
termos dos amorreus; porque o Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe
e os amorreus. 14 Pelo que se diz no livro das guerras do Senhor:
Vaebe em Sufá, e os vales do Arnom, 15 e o declive dos vales, que se
inclina para a situação Ar, e se encosta aos termos de Moabe 16
Dali vieram a Beer; esse é o poço do qual o Senhor disse a Moisés:
Ajunta o povo, e lhe darei água. 17 Então Israel cantou este
cântico: Brota, ó poço! E vós,
entoai-lhe cânticos! 18 Ao poço que os príncipes
cavaram, que os nobres do povo escavaram com o bastão, e com os seus
bordões. Do deserto vieram a Mataná; 19 de Mataná a Naaliel; de
Naaliel a Bamote; 20 e de Bamote ao vale que está no campo de Moabe,
ao cume de Pisga, que dá para o deserto. 21 Então Israel mandou
mensageiros a Siom, rei dos amorreus, a dizer-lhe: 22
Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos para os campos
nem para as vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela
estrada real até que tenhamos passado os teus termos. 23
Siom, porém, não deixou Israel passar pelos seus termos; pelo
contrário, ajuntou todo o seu povo, saiu ao encontro de Israel no
deserto e, vindo a Jaza, pelejou contra ele. 24 Mas Israel o feriu ao
fio da espada, e apoderou-se da sua terra, desde o Arnom até o
Jaboque, até os amonitas; porquanto a fronteira dos amonitas era
fortificada. 25 Assim Israel tomou todas as cidades dos amorreus e
habitou nelas, em Hesbom e em todas as suas aldeias. 26 Porque Hesbom
era a cidade de Siom, rei dos amorreus, que pelejara contra o
precedente rei de Moabe, e tomara da mão dele toda a sua terra até
o Arnom. 27 Pelo que dizem os que falam por provérbios: Vinde a
Hesbom! Edifique-se e estabeleça-se a cidade de Siom! 28 Porque fogo
saiu de Hesbom, e uma chama da cidade de Siom; e devorou a Ar de
Moabe, aos senhores dos altos do Arnom. 29 Ai de ti, Moabe! Perdido
estás, povo de Quemós! Entregou seus filhos como fugitivos, e suas
filhas como cativas, a Siom, rei dos amorreus. 30 Nós os asseteamos;
Hesbom está destruída até Dibom, e os assolamos até Nofá, que se
estende até Medeba. 31 Assim habitou Israel na terra dos amorreus.
32 Depois Moisés mandou espiar a Jazer, e tomaram as suas aldeias e
expulsaram os amorreus que ali estavam. 33 Então viraram-se, e
subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu-lhes ao
encontro, ele e todo o seu povo, para lhes dar batalha em Edrei. 34
Disse, pois, o Senhor a Moisés: Não o temas,
porque eu to entreguei na mão, a ele, a todo o seu povo, e à sua
terra; e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que
habitava em Hesbom. 35 Assim o feriram, a ele e seus filhos, e
a todo o seu povo, até que nenhum lhe ficou restando; também se
apoderaram da terra dele.
Números 22
BALAÃO
E BALAQUE
1
Depois os filhos de Israel partiram, e acamparam-se nas planícies de
Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó. 2 Ora, Balaque, filho
de Zipor, viu tudo o que Israel fizera aos amorreus. 3 E Moabe tinha
grande medo do povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por
causa dos filhos de Israel. 4 Por isso disse aos anciãos de Midiã:
Agora esta multidão lamberá tudo quanto houver ao redor de nós,
como o boi lambe a erva do campo. Nesse tempo Balaque, filho de
Zipor, era rei de Moabe. 5 Ele enviou mensageiros a Balaão, filho de
Beor, a Petor, que está junto ao rio, à terra dos filhos do seu
povo, a fim de chamá-lo, dizendo: Eis que saiu
do Egito um povo, que cobre a face da terra e estaciona defronte de
mim. 6 Vem pois agora, rogo-te, amaldiçoar-me este povo, pois mais
poderoso é do que eu; porventura prevalecerei, de modo que o possa
ferir e expulsar da terra; porque eu sei que será abençoado aquele
a quem tu abençoares, e amaldiçoado aquele a quem tu amaldiçoares.
7 Foram-se, pois, os anciãos de Moabe e os anciãos de Midiã,
com o preço dos encantamentos nas mãos e, chegando a Balaão,
referiram-lhe as palavras de Balaque. 8 Ele lhes respondeu:
Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me
falar. Então os príncipes de Moabe ficaram com Balaão. 9
Então veio Deus a Balaão, e perguntou: Quem
são estes homens que estão contigo? 10 Respondeu Balaão a
Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe,
mos enviou, dizendo: 11 Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face
da terra; vem agora amaldiçoar-mo; porventura poderei pelejar contra
ele e expulsá-lo. 12 E Deus disse a Balaão:
Não irás com eles; não amaldiçoarás a este povo, porquanto é
bendito. 13 Levantando-se Balaão
pela manhã, disse aos príncipes de Balaque:
Ide para a vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco.
14 Levantaram-se, pois, os príncipes de Moabe, vieram a Balaque e
disseram: Balaão recusou vir conosco.
15 Balaque, porém, tornou a enviar príncipes, em maior número e
mais honrados do que aqueles. 16 Estes vieram a Balaão e lhe
disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor:
Rogo-te que não te demores em vir a mim, 17 porque grandemente te
honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te,
amaldiçoar-me este povo. 18 Respondeu Balaão aos servos de
Balaque: Ainda que Balaque me quisesse dar a
sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem
do Senhor meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem grande.
19 Agora, pois, rogo-vos que fiqueis aqui ainda esta noite, para que
eu saiba o que o Senhor me dirá mais. 20 Veio, pois, Deus a
Balaão, de noite, e disse-lhe: Já
que esses homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia,
farás somente aquilo que eu te disser.
21 Então levantou-se Balaão pela manhã, albardou a sua
jumenta, e partiu com os príncipes de Moabe. 22 A ira de Deus se
acendeu, porque ele ia, e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por
adversário. Ora, ele ia montado na sua jumenta, tendo consigo os
seus dois servos. 23 A jumenta viu o anjo do Senhor parado no
caminho, com a sua espada desembainhada na mão e, desviando-se do
caminho, meteu-se pelo campo; pelo que Balaão espancou a jumenta
para fazê-la tornar ao caminho. 24 Mas o anjo do Senhor pôs-se numa
vereda entre as vinhas, havendo uma sebe de um e de outro lado. 25
Vendo, pois, a jumenta o anjo do Senhor, coseu-se com a sebe, e
apertou contra a sebe o pé de Balaão; pelo que ele tornou a
espancá-la. 26 Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se
num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para
a direita nem para a esquerda. 27 E, vendo a jumenta o anjo do
Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão se acendeu,
e ele espancou a jumenta com o bordão. 28 Nisso abriu o Senhor a
boca da jumenta, a qual perguntou a Balaão:
Que te fiz eu, para que me espancasses
estas três vezes? 29 Respondeu Balaão à jumenta:
Porque zombaste de mim; oxalá tivesse eu uma espada na mão, pois
agora te mataria. 30 Tornou a jumenta a Balaão: Porventura
não sou a tua jumenta, em que cavalgaste toda a tua vida até hoje?
Porventura tem sido o meu costume fazer assim para contigo? E
ele respondeu: Não. 31
Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor
parado no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que
inclinou a cabeça, e prostrou-se com o rosto em terra. 32
Disse-lhe o anjo do senhor: Por que já três
vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu te saí como adversário,
porquanto o teu caminho é perverso diante de mim; 33 a jumenta,
porém, me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela
não se tivesse desviado de mim, na verdade que eu te haveria matado,
deixando a ela com vida. 34 Respondeu Balaão ao anjo do
Senhor: pequei, porque não sabia que estavas
parado no caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos
teus olhos, voltarei. 35 Tornou o anjo do Senhor a Balaão:
Vai com os homens, somente a palavra que
eu te disser é que falarás. Assim Balaão seguiu com os
príncipes de Balaque: 36 Tendo, pois, Balaque ouvido que Balaão
vinha chegando, saiu-lhe ao encontro até Ir-Moabe, cidade fronteira
que está à margem do Arnom. 37 Perguntou Balaque a Balaão:
Porventura não te enviei diligentemente
mensageiros a chamar-te? Por
que não vieste a mim? Não posso eu, na verdade, honrar-te? 38
Respondeu Balaão a Balaque: Eis que sou vindo
a ti; porventura poderei eu agora, de mim mesmo, falar alguma coisa?
A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei. 39 E
Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote. 40 Então
Balaque ofereceu em sacrifício bois e ovelhas, e deles enviou a
Balaão e aos príncipes que estavam com ele. 41 E sucedeu que, pela
manhã, Balaque tomou a Balaão, e o levou aos altos de Baal, e dali
viu a parte extrema do povo.
Números 23
A
PERSISTÊNCIA DE BALAQUE
1
Disse Balaão a Balaque: Edifica-me aqui sete
altares e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros. 2
Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão
ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar. 3 Então Balaão
disse a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu
holocausto, e eu irei; porventura o Senhor me sairá ao encontro, e o
que ele me mostrar, eu to direi. E foi a um lugar alto. 4 E
quando Deus se encontrou com Balaão, este lhe disse:
Preparei os sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre
cada altar. 5 Então o senhor pôs uma palavra na boca de
Balaão, e disse: Volta para Balaque, e assim
falarás. 6 Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pé
junto ao seu holocausto, ele e todos os príncipes de Moabe. 7 Então
proferiu Balaão a sua parábola, dizendo: De
Arã me mandou trazer Balaque, o rei de Moabe, desde as montanhas do
Oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; vem, denuncia a Israel.
8 Como amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? E
como denunciarei a quem o Senhor não denunciou? 9 Pois do cume das
penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que é um povo que
habita só, e entre as nações não será contado. 10 Quem poderá
contar o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que eu
morra a morte dos justos, e seja o meu fim como o deles.
11 Então disse Balaque a Balaão: Que
me fizeste? Chamei-te para amaldiçoares os meus inimigos, e eis que
inteiramente os abençoaste. 12 E ele respondeu: Porventura
não terei cuidado de falar o que o Senhor me puser na boca?
13 Então Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas
comigo a outro lugar, donde o poderás ver; verás somente a última
parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali. 14
Assim o levou ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete
altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar. 15
Disse Balaão a Balaque: Fica aqui em pé junto
ao teu holocausto, enquanto eu vou ali ao encontro do Senhor.
16 E, encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs-lhe na boca uma
palavra, e disse: Volta para Balaque, e assim
falarás. 17 Voltou, pois, para ele, e eis que estava em pé
junto ao seu holocausto, e os príncipes de Moabe com ele.
Perguntou-lhe, pois, Balaque: Que falou o
Senhor? 18 Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo:
Levanta-te, Balaque, e ouve; escuta-me, filho de Zipor; 19 Deus não
é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa.
Porventura, tendo ele dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o
cumprirá? 20 Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem
abençoado, e eu não o posso revogar. 21 Não se observa iniquidade
em Jacó, nem se vê maldade em Israel; o senhor seu Deus é com ele,
no meio dele se ouve a aclamação dum rei; 22 É Deus que os vem
tirando do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem. 23
Contra Jacó, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra
Israel. Agora se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem
feito! 24 Eis que o povo se levanta como leoa, e se ergue como leão;
não se deitará até que devore a presa, e beba o sangue dos que
foram mortos. 25 Então Balaque disse a Balaão: Nem
o amaldiçoes, nem tampouco o abençoes. 26 Respondeu, porém,
Balaão a Balaque: Não te falei eu, dizendo:
Tudo o que o Senhor falar, isso tenho de fazer? 27 Tornou
Balaque a Balaão: Vem agora, e te levarei a
outro lugar; porventura parecerá bem aos olhos de Deus que dali mo
amaldiçoes. 28 Então Balaque levou Balaão ao cume de Peor,
que dá para o deserto. 29 E Balaão disse a Balaque:
Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete
carneiros. 30 Balaque, pois, fez como dissera Balaão; e
ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Números 24
BALAÃO
PROFETISA ACERCA DE ISRAEL
1
Vendo Balaão que parecia bem aos olhos do Senhor que abençoasse a
Israel, não foi, como era costume, ao encontro dos encantamentos,
mas voltou o rosto para o deserto. 2 E, levantando Balaão os olhos,
viu a Israel que se achava acampado segundo as suas tribos; e veio
sobre ele o Espírito de Deus. 3 Então proferiu Balaão a sua
parábola, dizendo: Fala Balaão, filho de
Beor; fala o homem que tem os olhos abertos; 4 fala aquele que ouve
as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo Poderoso, que cai, e
se lhe abrem os olhos: 5 Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó!
As tuas moradas, ó Israel! 6 Como vales, elas se estendem; são como
jardins à beira dos rios, como árvores de aloés que o Senhor
plantou, como cedros junto às águas. 7 De seus baldes manarão
águas, e a sua semente estará em muitas águas; o seu rei se
exalçará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado. 8 É
Deus que os vem tirando do Egito; as suas forças são como as do boi
selvagem; ele devorará as nações, seus adversários, lhes quebrará
os ossos, e com as suas setas os atravessará. 9 Agachou-se,
deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará? Benditos
os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
10 Pelo que a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e batendo ele
as palmas, disse a Balaão: Para amaldiçoares
os meus inimigos é que te chamei; e eis que já três vezes os
abençoaste. 11 Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que
certamente te honraria, mas eis que o Senhor te privou dessa honra.
12 Então respondeu Balaão a Balaque: Não
falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo: 13
Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de
ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor, para fazer, de mim
mesmo, o bem ou o mal; o que o Senhor falar, isso falarei eu?
14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo;
vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos
dias. 15 Então proferiu Balaão a sua parábola, dizendo:
Fala Balaão, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
16 fala aquele que ouve as palavras de Deus e conhece os desígnios
do Altíssimo, que vê a visão do Todo Poderoso, que cai, e se lhe
abrem os olhos: 17 Eu o vejo, mas não
no presente; eu o contemplo, mas não de perto; de Jacó procederá
uma estrela, de Israel se levantará um cetro que ferirá os termos
de Moabe, e destruirá todos os filhos de orgulho. 18 E Edom lhe será
uma possessão, e assim também Seir, os quais eram os seus inimigos;
pois Israel fará proezas. 19 De Jacó um dominará e destruirá os
sobreviventes da cidade. 20
Também viu Balaão a Amaleque e proferiu a sua parábola, dizendo:
Amaleque era a primeira das
nações, mas o seu fim será a destruição. 21 E, vendo
os quenitas, proferiu a sua parábola, dizendo: Firme
está a tua habitação; e posto na penha está o teu ninho; 22
todavia será o quenita assolado, até que Assur te leve por
prisioneiro. 23 Proferiu ainda a sua parábola, dizendo:
Ai, quem viverá, quando Deus fizer
isto? 24 Naus virão das costas de Quitim, e afligirão a Assur;
igualmente afligirão a Eber, que também será para destruição.
25 Então, tendo-se Balaão levantado, partiu e voltou para o
seu lugar; e também Balaque se foi pelo seu caminho.
Números 25
AS
MOABITAS INDUZEM ISRAEL AO PECADO
1
Ora, Israel demorava-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se
com as filhas de Moabe, 2 pois elas convidaram o povo aos sacrifícios
dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses. 3
Porquanto Israel se juntou a Baal-Peor, a ira do Senhor acendeu-se
contra ele. 4 Disse, pois, o Senhor a Moisés:
Toma todos os cabeças do povo, e enforca-os ao senhor diante do sol,
para que a grande ira do Senhor se retire de Israel. 5 Então
Moisés disse aos juízes de Israel: Mate
cada um os seus homens que se juntaram a Baal-Peor. 6 E eis
que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmãos uma
midianita à vista de Moisés e à vista de toda a congregação dos
filhos de Israel, enquanto estavam chorando à porta da tenda da
revelação. 7 Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, filho do
sacerdote Arão, levantou-se do meio da congregação, e tomou na mão
uma lança; 8 E foi após o israelita, e entrando na sua tenda, os
atravessou a ambos, ao israelita e à mulher, pelo ventre. Então a
praga cessou de sobre os filhos de Israel. 9 Ora, os que morreram
daquela praga foram vinte e quatro mil. 10 Então disse o Senhor a
Moisés: 11 Finéias, filho de Eleazar, filho
do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel,
pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles, de modo que no meu zelo
não consumi os filhos de Israel. 12 Portanto dize: Eis que lhe dou o
meu pacto de paz, 13 e será para ele e para a sua descendência
depois dele, o pacto de um sacerdócio perpétuo; porquanto foi
zeloso pelo seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel.
14 O nome do israelita que foi morto com a midianita era
Zimri, filho de Salu, príncipe duma casa paterna entre os
simeonitas. 15 E o nome da mulher midianita morta era Cosbi, filha de
Zur; o qual era cabeça do povo duma casa paterna em Midiã. 16 Disse
mais o Senhor a Moisés: 17 Afligi vós os
midianitas e feri-os; 18 porque eles vos afligiram a vós com as suas
ciladas com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cosbi,
sua irmã, filha do príncipe de Midiã, a qual foi morta no dia da
praga no caso de Peor.
Números 26
O
CENSO DE ISRAEL
1
Depois daquela praga disse o Senhor a Moisés e a Eleazar, filho do
sacerdote Arão: 2
Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, da idade
de vinte anos para cima, segundo as casas e seus pais, todos os que
em Israel podem sair à guerra. 3 Falaram-lhes, pois, Moisés
e Eleazar o sacerdote, nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na
altura de Jericó, dizendo: 4 Contai o povo da
idade de vinte anos para cima; como o Senhor ordenara a Moisés
e aos filhos de Israel que saíram da terra do Egito. 5 Rúben, o
primogênito de Israel; os filhos de Rúben: de Enoque, a família
dos enoquitas; de Palu, a família dos paluítas; 6 de Hezrom, a
família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas. 7 Estas
são as famílias dos rubenitas; os que foram deles contados eram
quarenta e três mil setecentos e trinta. 8 E o filho de Palu:
Eliabe. 9 Os filhos de Eliabe: Nemuel, Dato e Abirão. Estes são
aqueles Datã e Abirão que foram chamados da congregação, os quais
contenderam contra Moisés e contra Arão na companhia de Corá,
quando contenderam contra o Senhor, 10 e a terra abriu a boca, e os
tragou juntamente com Corá, quando pereceu aquela companhia; quando
o fogo devorou duzentos e cinquenta homens, os quais serviram de
advertência. 11 Todavia os filhos de Corá não morreram. 12 Os
filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família
dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a
família dos jaquinitas; 13 de Zerá, a família dos zeraítas; de
Saul, a família dos saulitas. 14 Estas são as famílias dos
simeonitas, vinte e dois mil e duzentos. 15 Os filhos de Gade,
segundo as suas famílias: de Zefom, a família dos zefonitas; de
Hagi, a família dos hagitas; de Suni, a família dos sunitas; 16 de
Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas; 17 de
Arode, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas. 18
Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo os que foram
deles contados, quarenta mil e quinhentos. 19 Os filhos de Judá: Er
e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã. 20 Assim os filhos
de Judá, segundo as suas famílias, eram: de Selá, a família dos
selanitas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família
dos zeraítas. 21 E os filhos de Perez eram: de Hezrom, a família
dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas. 22 Estas são as
famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e
seis mil e quinhentos. 23 Os filhos de Issacar, segundo as suas
famílias: de Tola, a família dos tolaítas; de Puva, a família dos
puvitas; 24 de Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família
dos sinronitas. 25 Estas são as famílias de Issacar, segundo os que
foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos: 26 Os filhos
de Zebulom, segundo as suas famílias: de Serede, a família dos
sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família
dos jaleelitas. 27 Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo
os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos. 28 Os filhos
de José, segundo as suas famílias: Manassés e Efraim. 29 Os filhos
de Manassés: de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a
Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas. 30 Estes são os
filhos de Gileade: de Jezer, a família dos Jezeritas; de Heleque, a
família dos helequitas; 31 de Asriel, a família dos asrielitas; de
Siquém, a família dos siquemitas; 32 e de Semida, a família dos
semidaítas; e de Hefer, a família dos heferitas. 33 Ora, Zelofeade,
filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e as filhas de
Zelofeade chamavam-se Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza. 34 Estas são
as famílias de Manassés; os que foram deles contados, eram
cinquenta e doismil e setecentos. 35 Estes são os filhos de Efraim,
segundo as suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de
Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.
36 E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos
eranitas. 37 Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo os
que foram deles contados, trinta e dois mil e quinhentos. Estes são
os filhos de José, segundo as suas famílias. 38 Os filhos de
Benjamim, segundo as suas famílias: de Belá, a família dos
belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família
dos airamitas; 39 de Sufã, a família dos sufamitas; de Hufã, a
família dos hufamitas. 40 E os filhos de Belá eram Arde e Naamã:
de Arde a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamanitas.
41 Estes são os filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; os
que foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e seiscentos. 42
Estes são os filhos de Dã, segundo as suas famílias: de Suão a
família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã, segundo as
suas famílias. 43 Todas as famílias dos suamitas, segundo os que
foram deles contados, eram sessenta e quatro mil e quatrocentos. 44
Os filhos de Aser, segundo as suas famílias: de Imna, a família dos
imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos
beritas. 45 Dos filhos de Berias: de Héber, a família dos
heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas. 46 E a filha de
Aser chamava-se Sera. 47 Estas são as famílias dos filhos de Aser,
segundo os que foram deles contados, cinquenta e três mil e
quatrocentos. 48 Os filhos de Naftali, segundo as suas famílias: de
Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
49 de Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos
silemitas. 50 Estas são as famílias de Naftali, segundo as suas
famílias; os que foram deles contados, eram quarenta e cinco mil e
quatrocentos. 51 Estes são os que foram contados dos filhos de
Israel, seiscentos e um mil setecentos e trinta. 52 Disse mais o
senhor a Moisés: 53 A estes se repartirá a
terra em herança segundo o número dos nomes. 54 À tribo de muitos
darás herança maior, e à de poucos darás herança menor; a cada
qual se dará a sua herança segundo os que foram deles contados. 55
Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos
de seus pais a herdarão. 56 Segundo sair a sorte, se repartirá a
herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos. 57
Também estes são os que foram contados dos levitas, segundo as suas
famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família
dos coatitas; de Merari, a família os meraritas. 58 Estas são as
famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos
hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família
dos coraítas. Ora, Coate gerou a Anrão. 59 E a mulher de Anrão
chamava-se Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e
de Anrão ela teve Arão e Moisés, e Miriã, irmã deles. 60 E a
Arão nasceram Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar. 61 Mas Nadabe e Abiú
morreram quando ofereceram fogo estranho perante o Senhor. 62 E os
que foram deles contados eram vinte e três mil, todos os homens da
idade de um mês para cima; porque não foram contados entre os
filhos de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os
filhos de Israel. 63 Esses são os que foram contados por Moisés e
Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas planícies
de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó. 64 Entre esses,
porém, não se achava nenhum daqueles que tinham sido contados por
Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram os filhos de Israel no
deserto de Sinai. 65 Porque o senhor dissera deles: Certamente
morrerão no deserto; pelo que nenhum deles ficou, senão Calebe,
filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Números 27
AS
FILHAS DE ZELOFEADE
1
Então vieram as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de
Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias de
Manassés, filho de José; e os nomes delas são estes: Macla, Noa,
Hogla, Milca e Tirza; 2 apresentaram-se diante de Moisés, e de
Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação
à porta da tenda da revelação, dizendo: 3
Nosso pai morreu no deserto, e não se achou na companhia daqueles
que se ajuntaram contra o Senhor, isto é, na companhia de Corá;
porém morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos. 4 Por que
se tiraria o nome de nosso pai dentre a sua família, por não ter
tido um filho? Dai-nos possessão entre os irmãos de nosso pai.
5 Moisés, pois, levou a causa delas perante o Senhor. 6 Então disse
o Senhor a Moisés: 7 O que as filhas de
Zelofeade falam é justo; certamente lhes darás possessão de
herança entre os irmãos de seu pai; a herança de seu pai farás
passar a elas. 8 E dirás aos filhos de Israel: Se morrer um homem, e
não tiver filho, fareis passar a sua herança à sua filha. 9 E, se
não tiver filha, dareis a sua herança a seus irmãos. 10 Mas, se
não tiver irmãos, dareis a sua herança aos irmãos de seu pai. 11
Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a
seu parente mais chegado dentre a sua família, para que a possua;
isto será para os filhos de Israel estatuto de direito, como
o Senhor ordenou a Moisés.
JOSUÉ
É NOMEADO NO LUGAR DE MOISÉS
12
Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a este
monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
13 E, tendo-a visto, serás tu também recolhido ao teu povo, assim
como o foi teu irmão Arão; 14 porquanto no deserto de Zim, na
contenda da congregação, fostes rebeldes à minha palavra, não me
santificando diante dos seus olhos, no tocante às águas
(estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim). 15
Respondeu Moisés ao Senhor: 16 Que o senhor,
Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre a
congregação, 17 o qual saia diante deles e entre diante deles, e os
faça sair e os faça entrar; para que a congregação do Senhor não
seja como ovelhas que não têm pastor. 18 Então disse o
Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num,
homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe a mão; 19 e apresenta-o
perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e
dá-lhe a comissão à vista deles; 20 e sobre ele porás da tua
glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de
Israel. 21 Ele, pois, se apresentará perante Eleazar, o sacerdote, o
qual por ele inquirirá segundo o juízo do Urim, perante o Senhor;
segundo a ordem de Eleazar sairão, e segundo a ordem de Eleazar
entrarão, ele e todos os filhos de Israel, isto é, toda a
congregação. 22 Então Moisés
fez como o Senhor lhe ordenara: tomou a Josué, apresentou-o perante
Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, 23 impôs-lhe
as mãos, e lhe deu a comissão; como o Senhor falara por intermédio
de Moisés.
Números 28
O
HOLOCAUSTO CONTINUO
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Ordena aos
filhos de Israel, e dize-lhes: A minha oferta, o alimento para as
minhas ofertas queimadas, de cheiro suave para mim, tereis cuidado
para ma oferecer aos seus tempos determinados. 3 Também lhes dirás:
Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros
de um ano, sem defeito, cada dia, em contínuo holocausto. 4 Um
cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro à tardinha, 5 juntamente
com a décima parte de uma efa de flor de farinha em oferta de
cereais, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido. 6
Este é o holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, em cheiro
suave, oferta queimada ao Senhor. 7 A oferta de libação do mesmo
será a quarta parte de um him para um cordeiro; no lugar santo
oferecerás a libação de bebida forte ao Senhor. 8 E o outro
cordeiro, oferecê-lo-ás à tardinha; com as ofertas de cereais e de
libação, como o da manhã, o oferecerás, oferta queimada de cheiro
suave ao Senhor. 9 No dia de sábado oferecerás dois cordeiros de um
ano, sem defeito, e dois décimos de efa de flor de farinha,
misturada com azeite, em oferta de cereais, com a sua oferta de
libação; 10 é o holocausto de todos os sábados, além do
holocausto contínuo e a sua oferta de libação.
O
HOLOCAUSTO MENSAL
11
Nos princípios dos vossos meses oferecereis em holocausto ao Senhor:
dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito;
12 e três décimos de efa de flor de farinha, misturada com azeite,
em oferta de cereais, para cada novilho; e dois décimos de efa de
flor de farinha, misturada com azeite, em oferta de cereais, para o
carneiro; 13 e um décimo de efa de flor de farinha, misturada com
azeite, em oferta de cereais, para cada cordeiro; é holocausto de
cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 14 As ofertas de libação
do mesmo serão a metade de um him de vinho para um novilho, e a
terça parte de um him para um carneiro, e a quarta parte de um him
para um cordeiro; este é o holocausto de cada mês, por todos os
meses do ano. 15 Também oferecerás ao Senhor um bode como oferta
pelo pecado; oferecer-se-á esse além do holocausto contínuo, com a
sua oferta de libação. 16 No primeiro mês, aos catorze dias do
mês, é a páscoa do Senhor. 17 E aos quinze dias do mesmo mês
haverá festa; por sete dias se comerão pães ázimos. 18 No
primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil
fareis; 19 mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao Senhor:
dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem
defeito; 20 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada
com azeite; oferecereis três décimos de efa para cada novilho, dois
décimos para o carneiro, 21 e um décimo para cada um dos sete
cordeiros; 22 e em oferta pelo pecado oferecereis um bode, para fazer
expiação por vos. 23 Essas coisas oferecereis, além do holocausto
da manhã, o qual é o holocausto contínuo. 24 Assim, cada dia
oferecereis, por sete dias, o alimento da oferta queimada em cheiro
suave ao Senhor; oferecer-se-á além do holocausto contínuo com a
sua oferta de libação; 25 e no sétimo dia tereis santa convocação;
nenhum trabalho servil fareis. 26 Semelhantemente tereis santa
convocação no dia das primícias, quando fizerdes ao Senhor oferta
nova de cereais na vossa festa de semanas; nenhum trabalho servil
fareis. 27 Então oferecereis um holocausto em cheiro suave ao
Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano; 28 e a
sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite, três
décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o carneiro, 29
e um décimo para cada um dos sete cordeiros; 30 e um bode para fazer
expiação por vós. 31 Além do holocausto contínuo e a sua oferta
de cereais, os oferecereis, com as suas ofertas de libação; eles
serão sem defeito.
Números 29
AS
FESTAS SOLENES
1
No sétimo mês, no primeiro dia do mês, tereis uma santa
convocação; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de
sonido de trombetas. 2 Oferecereis um holocausto em cheiro suave ao
Senhor: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem
defeito; 3 e a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada
com azeite, três décimos de efa para o novilho, dois décimos para
o carneiro, 4 e um décimo para cada um dos sete cordeiros; 5 e um
bode para oferta pelo pecado, para fazer expiação por vós; 6 além
do holocausto do mês e a sua oferta de cereais, e do holocausto
contínuo e a sua oferta de cereais, com as suas ofertas de libação,
segundo a ordenança, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 7
Também no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação, e
afligireis as vossas almas; nenhum trabalho fareis; 8 mas oferecereis
um holocausto, em cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e
sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito; 9 e a sua oferta de
cereais, de flor de farinha misturada com azeite, três décimos de
efa para o novilho, dois décimos para o carneiro, 10 e um décimo
para cada um dos sete cordeiros; 11 e um bode para oferta pelo
pecado, além da oferta pelo pecado, com a qual se faz expiação, e
do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e as suas ofertas
de libação. 12 Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês
tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; mas por
sete dias celebrareis festa ao Senhor. 13 Oferecereis um holocausto
em oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor: treze novilhos, dois
carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito; 14 e
a sua oferta de cereais, de flor de farinha misturada com azeite,
três décimos de efa para cada um dos treze novilhos, dois décimos
para cada um dos dois carneiros, 15 e um décimo para cada um dos
catorze cordeiros; 16 e um bode para oferta pelo pecado, além do
holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de
libação. 17 No segundo dia, doze novilhos, dois carneiros, catorze
cordeiros de um ano, sem defeito; 18 e a sua oferta de cereais, e as
suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para
os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança; 19 e um
bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua
oferta de cereais e as suas ofertas de libação: 20 No terceiro dia,
onze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem
defeito; 21 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação
para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o
seu número, segundo a ordenança; 22 e um bode para oferta pelo
pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a
sua oferta de libação. 23 No quarto dia, dez novilhos, dois
carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 24 e a sua
oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos,
para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número,
segundo a ordenança; 25 e um bode para oferta pelo pecado, além do
holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de
libação. 26 No quinto dia, nove novilhos, dois carneiros, catorze
cordeiros de um ano, sem defeito; 27 e a sua oferta de cereais, e as
suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para
os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança; 28 e um
bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua
oferta de cereais e a sua oferta de libação. 29 No sexto dia, oito
novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito;
30 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os
novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu
número, segundo a ordenança; 31 e um bode para oferta pelo pecado,
além do holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua
oferta de libação. 32 No sétimo dia, sete novilhos, dois
carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 33 e a sua
oferta de cereais, e as suas ofertas de libação para os novilhos,
para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número,
segundo a ordenança; 34 e um bode para oferta pelo pecado, além do
holocausto contínuo com a sua oferta de cereais e a sua oferta de
libação. 35 No oitavo dia tereis assembleia solene; nenhum trabalho
servil fareis; 36 mas oferecereis um holocausto em oferta queimada de
cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro, sete cordeiros de um
ano, sem defeito; 37 e a sua oferta de cereais, e as suas ofertas de
libação para o novilho, para o carneiro e para os cordeiros,
conforme o seu número, segundo a ordenança; 38 e um bode para
oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com a sua oferta de
cereais e a sua oferta de libação. 39 Oferecereis essas coisas ao
Senhor nas vossas festas fixas, além dos vossos votos, e das vossas
ofertas voluntárias, tanto para os vossos holocaustos, como para as
vossas ofertas de cereais, as vossas ofertas de libações e os
vossos sacrifícios de ofertas pacíficas. 40 Falou, pois, Moisés
aos filhos de Israel, conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara.
Números 30
ACERCA
DE VOTOS
1
Depois disse Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel:
Isto é o que o Senhor ordenou: 2 Quando um homem fizer voto ao
Senhor, ou jurar, ligando-se com obrigação, não violará a sua
palavra; segundo tudo o que sair da sua boca fará. 3 Também quando
uma mulher, na sua mocidade, estando ainda na casa de seu pai, fizer
voto ao Senhor, e com obrigação se ligar, 4 e seu pai souber do seu
voto e da obrigação com que se ligou, e se calar para com ela,
então todos os seus votos serão válidos, e toda a obrigação com
que se ligou será válida. 5 Mas se seu pai lho vedar no dia em que
o souber, todos os seus votos e as suas obrigações, com que se
tiver ligado, deixarão de ser válidos; e o Senhor lhe perdoará,
porquanto seu pai lhos vedou. 6 Se ela se casar enquanto ainda
estiverem sobre ela os seus votos ou o dito irrefletido dos seus
lábios, com que se tiver obrigado, 7 e seu marido o souber e se
calar para com ela no dia em que o souber, os votos dela serão
válidos; e as obrigações com que se ligou serão válidas. 8 Mas
se seu marido lho vedar no dia em que o souber, anulará o voto que
estiver sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios,
com que se tiver obrigado; e o senhor lhe perdoará. 9
No tocante ao voto de uma viúva ou de uma repudiada, tudo com que se
obrigar ser-lhe-á válido. 10 Se ela, porém, fez voto na casa de
seu marido, ou se obrigou com juramento, 11 e seu marido o soube e se
calou para com ela, não lho vedando, todos os seus votos serão
válidos; e toda a obrigação com que se ligou será válida. 12 Se,
porém, seu marido de todo lhos anulou no dia em que os soube,
deixará de ser válido tudo quanto saiu dos lábios dela, quer no
tocante aos seus votos, quer no tocante àquilo a que se obrigou; seu
marido lhos anulou; e o senhor lhe perdoará. 13 Todo voto, e todo
juramento de obrigação, que ela tiver feito para afligir a alma,
seu marido pode confirmá-lo, ou pode anulá-lo. 14 Se, porém, seu
marido, de dia em dia, se calar inteiramente para com ela, confirma
todos os votos e todas as obrigações que estiverem sobre ela; ele
lhos confirmou, porquanto se calou para com ela no dia em que os
soube. 15 Mas se de todo lhos anular depois de os ter sabido, ele
levará sobre si a iniquidade dela. 16 Esses são os estatutos
que o Senhor ordenou a Moisés, entre o marido e sua mulher, entre o
pai e sua filha, na sua mocidade, em casa de seu pai.
Números 31
ISRAEL
VENCE OS MIDIANITAS E MATA BALAÃO
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Vinga os
filhos de Israel dos midianitas; depois serás recolhido ao teu povo.
3 Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo:
Armai homens dentre vós para a guerra, a fim de que saiam contra
Midiã, para executarem a vingança do Senhor sobre Midiã. 4
Enviareis à guerra mil de cada tribo entre todas as tribos de
Israel. 5 Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de
cada tribo, doze mil armados para a peleja. 6 E Moisés mandou à
guerra esses mil de cada tribo, e com eles Finéias, filho de
Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mão os vasos do santuário e
as trombetas para tocarem o alarme. 7 E pelejaram contra Midiã, como
o senhor ordenara a Moisés; e mataram a todos os homens. 8 Com eles
mataram também os reis de Midiã, a saber, Evi, Requem, Zur, Hur e
Reba, cinco reis de Midiã; igualmente mataram
à espada a Balaão, filho de Beor. 9 Também os filhos de
Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e os seus
pequeninos; e despojaram-nos de todo o seu gado, e de todos os seus
rebanhos, enfim, de todos os seus bens; 10 queimaram a fogo todas as
cidades em que eles habitavam e todos os seus acampamentos; 11
tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de
animais; 12 e trouxeram os cativos e a presa e o despojo a Moisés, a
Eleazar, o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, ao
arraial, nas planícies de Moabe, que estão junto do Jordão, na
altura de Jericó. 13 Saíram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote,
e todos os príncipes da congregação, ao encontro deles fora do
arraial. 14 E indignou-se Moisés contra os oficiais do exército,
chefes dos milhares e chefes das centenas, que vinham do serviço da
guerra, 15 e lhes disse: Deixastes viver todas
as mulheres? 16 Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão,
fizeram que os filhos de Israel pecassem contra o Senhor no caso de
Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17
Agora, pois, matai todos os meninos entre as crianças, e todas as
mulheres que conheceram homem, deitando-se com ele. 18 Mas todas as
meninas, que não conheceram homem, deitando-se com ele, deixai-as
viver para vós. 19 Acampai-vos por sete
dias fora do arraial; todos vós, tanto o que tiver matado alguma
pessoa, como o que tiver tocado algum morto, ao terceiro dia e ao
sétimo dia purificai-vos, a vós e aos vossos cativos. 20 Também
purificai-vos no tocante a todo vestido, e todo artigo de peles, e
toda obra de pelos de cabras, e todo utensílio de madeira. 21
Então Eleazar, o sacerdote, disse aos homens de guerra que tinham
saído à peleja: Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a
Moisés: 22 o ouro, a prata, o bronze, o ferro,
o estanho, o chumbo, 23 tudo o que pode resistir ao fogo, fá-lo-eis
passar pelo fogo, e ficará limpo; todavia será purificado com a
água de purificação; e tudo o que não pode resistir ao fogo,
fá-lo-eis passar pela água. 24 Também lavareis as vossas vestes ao
sétimo dia, e ficareis limpos, e depois entrareis no arraial. 25
Disse mais o Senhor a Moisés: 26 Faze a soma
da presa que foi tomada, tanto de homens como de animais, tu e
Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das casas paternas da
congregação; 27 e divide-a em duas partes iguais, entre os que,
hábeis na guerra, saíram à peleja, e toda a congregação. 28 E
tomarás para o Senhor um tributo dos homens de guerra, que saíram à
peleja; um em quinhentos, assim dos homens, como dos bois, dos
jumentos e dos rebanhos; 29 da sua metade o tomareis, e o dareis a
Eleazar, o sacerdote, para a oferta alçada do Senhor. 30 Mas da
metade que pertence aos filhos de Israel tomarás um de cada
cinquenta, tanto dos homens, como dos bois, dos jumentos, dos
rebanhos, enfim, de todos os animais, e os darás aos levitas, que
estão encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor.
31 Fizeram, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o
Senhor ordenara a Moisés. 32 Ora, a presa, o restante do despojo que
os homens de guerra tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil
ovelhas, 33 setenta e dois mil bois, 34 e sessenta e um mil jumentos;
35 e trinta e duas mil pessoas, ao todo, do sexo feminino, que ainda
se conservavam virgens. 36 Assim a metade, que era a porção dos que
saíram à guerra, foi em número de trezentas e trinta e sete mil e
quinhentas ovelhas; 37 e das ovelhas foi o tributo para o Senhor
seiscentas e setenta e cinco. 38 E foram os bois trinta e seis mil,
dos quais foi o tributo para o Senhor setenta e dois. 39 E foram os
jumentos trinta mil e quinhentos, dos quais foi o tributo para o
Senhor sessenta e um. 40 E houve de pessoas dezesseis mil, das quais
foi o tributo para o Senhor trinta e duas pessoas. 41 Moisés, pois,
deu a Eleazar, o sacerdote, o tributo, que era a oferta alçada do
Senhor, como o Senhor ordenara a Moisés. 42 E da metade que era dos
filhos de Israel, que Moisés separara da que era dos homens que
pelejaram 43 (ora, a metade que coube à congregação foi, das
ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas; 44 dos bois
trinta e seis mil; 45 dos jumentos trinta mil e quinhentos; 46 e das
pessoas dezesseis mil), 47 isto é, da metade que era dos filhos de
Israel, Moisés tomou um de cada cinquenta, tanto dos homens como dos
animais, e os deu aos levitas, que estavam encarregados do serviço
do tabernáculo do Senhor; como o Senhor ordenara a Moisés. 48 Então
chegaram-se a Moisés os oficiais que estavam sobre os milhares do
exército, os chefes de mil e os chefes de cem, 49 e disseram-lhe:
Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra
que estiveram sob o nosso comando; e não falta nenhum de nós. 50
Pelo que trouxemos a oferta do Senhor, cada um o que achou, artigos
de ouro, cadeias, braceletes, anéis, arrecadas e colares, para fazer
expiação pelas nossas almas perante o Senhor. 51 Assim
Moisés e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro, todo feito em
joias. 52 E todo o ouro da oferta alçada que os chefes de mil e os
chefes de cem fizeram ao Senhor, foi dezesseis mil setecentos e
cinquenta siclos 53 (pois os homens de guerra haviam tomado despojo,
cada um para si). 54 Assim receberam Moisés e Eleazar, o sacerdote,
o ouro dos chefes de mil e dos chefes de cem, e o puseram na tenda da
revelação por memorial para os filhos de Israel perante o Senhor.
Números 32
O
ACORDO COM OS FILHOS DE
RÚBEN
E OS FILHOS DE GADE
1
Ora, os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham gado em grande
quantidade; e quando viram a terra de Jazer, e a terra de Gileade, e
que a região era própria para o gado, 2 vieram os filhos de Gade e
os filhos de Rúben a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, e aos
príncipes da congregação e falaram-lhes, dizendo: 3
Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebã, Nebo e Beom, 4 a
terra que o Senhor feriu diante da congregação de Israel, é terra
para gado, e os teus servos têm gado. 5 Disseram mais: Se
temos achado graça aos teus olhos, dê-se esta terra em possessão
aos teus servos, e não nos faças passar o Jordão. 6 Moisés,
porém, respondeu aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben: Irão
vossos irmãos à peleja, e ficareis vós sentados aqui? 7 Por que,
pois, desanimais o coração dos filhos de Israel, para eles não
passarem à terra que o Senhor lhes deu? 8 Assim fizeram vossos pais,
quando os mandei de Cades-Barneia a ver a terra. 9 Pois, tendo eles
subido até o vale de Escol, e visto a terra, desanimaram o coração
dos filhos de Israel, para que não entrassem na terra que o Senhor
lhes dera. 10 Então a ira do Senhor se acendeu naquele mesmo dia, e
ele jurou, dizendo: 11 De certo os homens que subiram do Egito, de
vinte anos para cima, não verão a terra que prometi com juramento a
Abraão, a Isaque, e a Jacó! Porquanto não perseveraram em
seguir-me; 12 exceto Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, e Josué,
filho de Num, porquanto perseveraram em seguir ao Senhor. 13 Assim se
acendeu a ira do Senhor contra Israel, e ele os fez andar errantes no
deserto quarenta anos, até que se consumiu toda aquela geração que
fizera mal aos olhos do Senhor. 14 E eis que vós, uma geração de
homens pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais, para ainda
mais aumentardes o furor da ira do Senhor contra Israel. 15 Se vós
vos virardes de segui-lo, também ele tornará a deixá-los no
deserto; assim destruireis a todo este povo: 16 Então
chegaram-se a ele, e disseram: Construiremos
aqui currais para o nosso gado, e cidades para os nossos pequeninos;
17 nós, porém, nos armaremos, apressando-nos adiante dos filhos de
Israel, até os levarmos ao seu lugar; e ficarão os nossos
pequeninos nas cidades fortificadas, por causa dos habitantes da
terra. 18 Não voltaremos para nossas casas até que os filhos de
Israel estejam de posse, cada um, da sua herança. 19 Porque não
herdaremos com eles além do Jordão, nem mais adiante; visto que já
possuímos a nossa herança aquém do Jordão, ao oriente. 20
Então lhes respondeu Moisés: Se isto
fizerdes, se vos armardes para a guerra perante o Senhor, 21 e cada
um de vós, armado, passar o Jordão perante o Senhor, até que ele
haja lançado fora os seus inimigos de diante dele, 22 e a terra
esteja subjugada perante o senhor, então, sim, voltareis e sereis
inculpáveis perante o Senhor e perante Israel; e esta terra vos será
por possessão perante o Senhor. 23 Mas se não fizerdes assim,
estareis pecando contra o Senhor; e estai certos de que o vosso
pecado vos há de atingir. 24 Edificai cidades para os vossos
pequeninos, e currais para as vossas ovelhas; e cumpri o
que saiu da vossa boca. 25 Então os filhos de Gade e os
filhos de Rúben disseram a Moisés: Como
ordena meu senhor, assim farão teus servos. 26 Os nossos pequeninos,
as nossas mulheres, os nossos rebanhos e todo o nosso gado ficarão
nas cidades de Gileade; 27 mas os teus servos passarão, cada um que
está armado para a guerra, a pelejar perante o Senhor, como diz o
meu senhor. 28 Então Moisés deu ordem acerca deles a
Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças das
casas paternas nas tribos dos filhos de Israel; 29 e disse-lhes
Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de
Rúben passarem convosco o Jordão, armado cada um para a guerra
perante o Senhor, e a terra for subjugada diante de vós, então lhes
dareis a terra de Gileade por possessão; 30 se, porém, não
passarem armados convosco, terão possessões entre vós na terra de
Canaã. 31 Ao que responderam os filhos de Gade e os filhos de
Rúben: Como o senhor disse a teus servos,
assim faremos. 32 Nós passaremos armados perante o senhor para a
terra de Canaã, e teremos a possessão de nossa herança aquém do
Jordão. 33 Assim deu Moisés aos filhos de Gade e aos filhos
de Rúben, e à meia tribo de Manassés,filho de José, o reino de
Siom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã, a terra com
as suas cidades e os respectivos territórios ao redor. 34 Os filhos
de Gade, pois, edificaram a Dibom, Atarote, Aroer, 35 Atarote-Sofã,
Jazer, Jogbeá, 36 Bete-Nimra e Bete-Harã, cidades fortificadas; e
construíram currais de ovelhas. 37 E os filhos de Rúben edificaram
a Hesbom, Eleale e Quiriataim; 38 e Nebo e Baal-Meom (mudando-lhes os
nomes), e Sibma; e deram outros nomes às cidades que edificaram. 39
E os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram a Gileade e a
tomaram, e desapossaram aos amorreus que aí estavam. 40 Deu, pois,
Moisés a terra de Gileade a Maquir, filho de Manassés, o qual
habitou nela. 41 E foi Jair, filho de Manassés, e tomou as aldeias
dela, e chamou-lhes Havote-Jair. 42 Também foi Nobá, e tomou a
Quenate com as suas aldeias; e chamou-lhe Nobá, segundo o seu
próprio nome.
Números 33
AS
JORNADAS DE ISRAEL
1
São estas as jornadas dos filhos de Israel, pelas quais saíram da
terra do Egito, segundo os seus exércitos, sob o comando de Moisés
e Arão. 2 Moisés registrou os pontos de partida, segundo as suas
jornadas, conforme o mandado do Senhor; e estas são as suas jornadas
segundo os pontos de partida: 3 Partiram de Ramessés no primeiro
mês, no dia quinze do mês; no dia seguinte ao da páscoa saíram os
filhos de Israel afoitamente à vista de todos os egípcios, 4
enquanto estes enterravam a todos os seus primogênitos, a quem o
Senhor havia ferido entre eles, havendo o senhor executado juízos
também contra os seus deuses. 5 Partiram, pois, os filhos de Israel
de Ramessés, e acamparam-se em Sucote. 6 Partiram de Sucote, e
acamparam-se em Etã, que está na extremidade do deserto. 7 Partiram
de Etã, e voltando a Pi-Hairote, que está defronte de Baal-Zefom,
acamparam-se diante de Migdol. 8 Partiram de Pi-Hairote, e passaram
pelo meio do mar ao deserto; e andaram caminho de três dias no
deserto de Etã, e acamparam-se em Mara. 9 Partiram de Mara, e vieram
a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras, e
acamparam-se ali. 10 Partiram de Elim, e acamparam-se junto ao Mar
Vermelho. 11 Partiram do Mar Vermelho, e acamparam-se no deserto de
Sim. 12 Partiram do deserto de Sim, e acamparam-se em Dofca. 13
Partiram de Dofca, e acamparam-se em Alus. 14 Partiram de Alus, e
acamparam-se em Refidim; porém não havia ali água para o povo
beber. 15 Partiram, pois, de Refidim, e acamparam-se no deserto de
Sinai. 16 Partiram do deserto de Sinai, e acamparam-se em
Quibrote-Hataavá. 17 Partiram de Quibrote-Hataavá, e acamparam-se
em Hazerote. 18 Partiram de Hazerote, e acamparam-se em Ritma. 19
Partiram de Ritma, e acamparam-se em Rimom-Perez. 20 Partiram de
Rimom-Perez, e acamparam-se em Libna. 21 Partiram de Libna, e
acamparam-se em Rissa. 22 Partiram de Rissa, e acamparam-se em
Queelata. 23 Partiram de Queelata, e acamparam-se no monte Séfer. 24
Partiram do monte Séfer, e acamparam-se em Harada. 25 Partiram de
Harada, e acamparam-se em Maquelote. 26 Partiram de Maquelote, e
acamparam-se em Taate. 27 Partiram de Taate, e acamparam-se em Tera.
28 Partiram de Tera, e acamparam-se em Mitca. 29 Partiram de Mitca, e
acamparam-se em Hasmona. 30 Partiram de Hasmona, e acamparam-se em
Moserote. 31 Partiram de Moserote, e acamparam-se em Bene-Jaacã. 32
Partiram de Bene-Jaacã, e acamparam-se em Hor-Hagidgade. 33 Partiram
de Hor-Hagidgade, e acamparam-se em Jotbatá. 34 Partiram de Jotbatá,
e acamparam-se em Abrona. 35 Partiram de Abrona, e acamparam-se em
Eziom-Geber. 36 Partiram de Eziom-Geber, e acamparam-se no deserto de
Zim, que é Cades. 37 Partiram de Cades, e acamparam-se no monte Hor,
na fronteira da terra de Edom. 38 Então Arão, o sacerdote, subiu ao
monte Hor, conforme o mandado do Senhor, e ali morreu no quadragésimo
ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no
quinto mês, no primeiro dia do mês. 39 E Arão tinha cento e vinte
e três anos de idade, quando morreu no monte Hor. 40 Ora, o cananeu,
rei de Arade, que habitava o sul da terra de Canaã, ouviu que os
filhosde Israel chegavam. 41 Partiram do monte Hor, e acamparam-se em
Zalmona. 42 Partiram de Zalmona, e acamparam-se em Punom. 43 Partiram
de Punom, e acamparam-se em Obote. 44 Partiram de Obote, e
acamparam-se em Ije-Abarim, na fronteira de Moabe. 45 Partiram de
Ije-Abarim, e acamparam-se em Dibom-Gade. 46 Partiram de Dibom-Gade,
e acamparam-se em Almom-Diblataim. 47 Partiram de Almom-Diblataim, e
acamparam-se nos montes de Abarim, defronte de Nebo. 48 E partiram
dos montes de Abarim, e acamparam-se nas campinas de Moabe, junto ao
Jordão, na altura de Jericó.49 Isto é, acamparam-se junto ao
Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas planícies de
Moabe.
A
ORDEM DE JEOVÁ
50
Também disse o Senhor a Moisés, nas planícies de Moabe, junto ao
Jordão, na altura de Jericó: 51 Fala aos
filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão
para a terra de Canaã, 52 lançareis fora todos os habitantes da
terra de diante de vós, e destruireis
todas as suas pedras em que há figuras; também destruireis todas as
suas imagens de fundição, e desfareis todos os seus altos;
53 e tomareis a terra em possessão, e nela habitareis; porquanto a
vós vos tenho dado esta terra para a possuirdes. 54 Herdareis a
terra por meio de sortes, segundo as vossas famílias: à família
que for grande, dareis uma herança maior, e à família que for
pequena, dareis uma herança menor; o lugar que por sorte sair para
alguém, esse lhe pertencerá; segundo as tribos de vossos pais
recebereis as heranças. 55 Mas se
não lançardes fora os habitantes da terra de diante de vós, os que
deixardes ficar vos serão como espinhos nos olhos, e como abrolhos
nas ilhargas, e vos perturbarão na terra em que habitardes; 56 e eu
vos farei a vós como pensei em fazer-lhes a eles.
Números 34
A
DIVISÃO DA TERRA
1
Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Dá ordem aos
filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã,
terra esta que vos há de cair em herança, por toda a sua extensão,
3 a banda do sul será desde o deserto de Zim, ao longo de Edom; e o
limite do sul se estenderá da extremidade do Mar Salgado, para o
oriente; 4 e este limite irá rodeando para o sul da subida de
Acrabim, e continuará até Zim; e, saindo ao sul de Cades-Barneia,
seguirá para Hazar-Hadar, e continuará até Azmom; 5 e daí irá
rodeando até o ribeiro do Egito, e terminará na praia do mar. 6
Para o ocidente, o Mar Grande vos será por limite; o próprio mar
será o vosso limite ocidental. 7 Este será o vosso limite
setentrional: desde o Mar Grande marcareis para vós até o Monte
Hor; 8 desde o monte Hor marcareis até a entrada de Hamate; daí ele
se estenderá até Zedade; 9 dali continuará até Zifrom, e
terminará em Hazar-Enã. Este será o vosso limite setentrional. 10
Marcareis o vosso limite oriental desde Hazar-Enã até Sefã; 11
este limite descerá de Sefã até Ribla, ao oriente de Aim; depois
irá descendo ao longo da borda do mar de Quinerete ao oriente; 12
descerá ainda para o Jordão, e terminará no Mar Salgado. Esta será
a vossa terra, segundo os seus limites em redor. 13 Moisés,
pois, deu ordem aos filhos de Israel, dizendo:
Esta é a terra que herdareis por sortes, a qual o Senhor mandou que
se desse às nove tribos e à meia tribo; 14 porque a tribo dos
filhos de Rúben, segundo as casas de seus pais, e a tribo dos filhos
de Gade, segundo as casas de seus pais, como também a meia tribo de
Manassés, já receberam a sua herança; 15 isto é, duas tribos e
meia já receberam a sua herança aquém do Jordão, na altura de
Jericó, do lado oriental. 16 Disse mais o Senhor a Moisés:
17 Estes são os nomes dos homens que vos
repartirão a terra por herança: Eleazar, o sacerdote, e Josué,
filho de Num; 18 também tomareis de cada tribo um príncipe, para
repartir a terra em herança. 19 E estes são os nomes dos homens: Da
tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné: 20 da tribo dos filhos de
Simeão, Semuel, filho de Amiúde; 21 da tribo de Benjamim, Elidade,
filho de Quislom; 22 da tribo dos filhos de Dã o príncipe Buqui,
filho de Jogli; 23 dos filhos de José: da tribo dos filhos de
Manassés o príncipe Haniel, filho de Éfode; 24 da tribo dos filhos
de Efraim o príncipe Quemuel, filho de Siftã; 25 da tribo dos
filhos de Zebulom o príncipe Elizafã, filho de Parnaque; 26 da
tribo dos filhos de Issacar o príncipe Paltiel, filho de Azã; 27 da
tribo dos filhos de Aser o príncipe Aiúde, filho de Selomi; 28 da
tribo dos filhos de Naftali o príncipe Pedael, filho de Amiúde.
29 Estes são aqueles a quem o Senhor ordenou que repartissem a
herança pelos filhos de Israel na terra de Canaã.
Números 35
AOS
LEVITAS SÃO DESIGNADAS 48 CIDADES
1
Disse mais o Senhor a Moisés nas planícies de Moabe, junto ao
Jordão, na altura de Jericó: 2 Dá ordem aos
filhos de Israel que da herança da sua possessão deem aos levitas
cidades em que habitem; também dareis aos levitas arrabaldes ao
redor delas. 3 Terão eles estas cidades para habitarem; e os
arrabaldes delas serão para os seus gados, e para a sua fazenda, e
para todos os seus animais. 4 Os arrabaldes que dareis aos levitas se
estenderão, do muro da cidade para fora, mil côvados em redor. 5 E
fora da cidade medireis para o lado oriental dois mil côvados, para
o lado meridional dois mil côvados, para o lado ocidental dois mil
côvados, e para o lado setentrional dois mil côvados; e a cidade
estará no meio. Isso terão por arrabaldes das cidades. 6 Entre as
cidades que dareis aos levitas haverá seis cidades de refúgio, as
quais dareis para que nelas se acolha o homicida; e além destas lhes
dareis quarenta e duas cidades. 7 Todas as cidades que dareis aos
levitas serão quarenta e oito, juntamente com os seus arrabaldes. 8
Ora, no tocante às cidades que dareis da possessão dos filhos de
Israel, da tribo que for grande tomareis muitas, e da que for pequena
tomareis poucas; cada uma segundo a herança que receber dará as
suas cidades aos levitas.
AS
CIDADES PARA REFÚGIO
9
Disse mais o Senhor a Moisés: 10 Fala aos
filhos de Israel, e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a
terra de Canaã, 11 escolhereis para vós cidades que vos sirvam de
cidades de refúgio, para que se refugie ali o homicida que tiver
matado alguém involuntariamente. 12 E estas cidades vos serão por
refúgio do vingador, para que não morra o homicida antes de ser
apresentado perante a congregação para julgamento. 13 Serão seis
as cidades que haveis de dar por cidades de refúgio para vós. 14
Dareis três cidades aquém do Jordão, e três na terra de Canaã;
cidades de refúgio serão. 15 Estas seis cidades serão por refúgio
aos filhos de Israel, ao estrangeiro, e ao peregrino no meio deles,
para que se refugie ali todo aquele que tiver matado alguém
involuntariamente. 16 Mas se alguém ferir a outrem com instrumento
de ferro de modo que venha a morrer, homicida é; e o homicida será
morto. 17 Ou se o ferir com uma pedra na mão, que possa causar a
morte, e ele morrer, homicida é; e o homicida será morto. 18 Ou se
o ferir com instrumento de pau na mão, que possa causar a morte, e
ele morrer, homicida é; será morto o homicida. 19 O vingador do
sangue matará ao homicida; ao encontrá-lo, o matará. 20 Ou se
alguém empurrar a outrem por ódio ou de emboscada lançar contra
ele alguma coisa de modo que venha a morrer, 21 ou por inimizade o
ferir com a mão de modo que venha a morrer, será morto aquele que o
feriu; homicida é. O vingador do sangue, ao encontrá-lo, o matará.
22 Mas se o empurrar acidentalmente, sem inimizade, ou contra ele
lançar algum instrumento, sem ser de emboscada, 23 ou sobre ele
atirar alguma pedra, não o vendo, e o ferir de modo que venha a
morrer, sem que fosse seu inimigo nem procurasse o seu mal, 24 então
a congregação julgará entre aquele que feriu e o vingador do
sangue, segundo estas leis, 25 e a congregação livrará o homicida
da mão do vingador do sangue, fazendo-o voltar à sua cidade de
refúgio a que se acolhera; ali ficará ele morando até a morte do
sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo sagrado. 26 Mas, se de
algum modo o homicida sair dos limites da sua cidade de refúgio,
onde se acolhera, 27 e o vingador do sangue o achar fora dos limites
da sua cidade de refúgio, e o matar, não será culpado de sangue;
28 pois o homicida deverá ficar na sua cidade de refúgio até a
morte do sumo sacerdote; mas depois da morte do sumo sacerdote o
homicida voltará para a terra da sua possessão. 29 Estas coisas vos
serão por estatuto de direito pelas vossas gerações, em todos os
lugares da vossa habitação. Todo aquele que matar alguém, será
morto conforme o depoimento de testemunhas; mas uma só testemunha
não deporá contra alguém, para condená-lo à morte. 31 Não
aceitareis resgate pela vida de um homicida que é réu de morte;
porém ele certamente será morto. 32 Também não aceitareis resgate
por aquele que se tiver acolhido à sua cidade de refúgio, a fim de
que ele possa tornar a habitar na terra antes da morte do sumo
sacerdote. 33 Assim não profanareis a terra da vossa habitação,
porque o sangue profana a terra; e nenhuma expiação se poderá
fazer pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão
com o sangue daquele que o derramou. 34 Não contaminareis, pois, a
terra em que haveis de habitar, no meio da qual eu também habitarei;
pois eu, o Senhor, habito no meio dos filhos de Israel.
Números 36
A
LEI DE HERANÇA
1
Chegaram-se então os cabeças das casas paternas da família dos
filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias
dos filhos de José, e falaram diante de Moisés, e diante dos
príncipes, cabeças das casas paternas dos filhos de Israel, 2 e
disseram: O Senhor mandou a meu senhor que por
sortes repartisse a terra em herança aos filhos de Israel; e meu
senhor recebeu ordem do senhor de dar a herança do nosso irmão
Zelofeade às filhas deste. 3 E, se elas se casarem com os filhos das
outras tribos de Israel, então a sua herança será diminuída da
herança de nossos pais, e acrescentada à herança da tribo a que
vierem a pertencer; assim será tirada da sorte da nossa herança. 4
Vindo também o ano do jubileu dos filhos de Israel, a herança delas
será acrescentada à herança da tribo a que pertencerem; assim a
sua herança será tirada da herança da tribo de nossos pais.
5 Então Moisés falou aos filhos de Israel, segundo a palavra do
senhor, dizendo: A tribo dos filhos de José
fala o que é justo. 6 Isto é o que o senhor ordenou acerca das
filhas de Zelofeade, dizendo: Casem com quem bem parecer aos seus
olhos, contanto que se casem na família da tribo de seu pai. 7 Assim
a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo, pois
os filhos de Israel se apegarão cada um a herança da tribo de seus
pais. 8 E toda filha que possuir herança em qualquer tribo dos
filhos de Israel se casará com alguém da família da tribo de seu
pai, para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus
pais. 9 Assim nenhuma herança passará de uma tribo a outra, pois as
tribos dos filhos de Israel se apegarão cada uma à sua herança. 10
Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram as filhas de
Zelofeade; 11 pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de
Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios paternos. 12
Casaram-se nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José;
assim a sua herança permaneceu na tribo
da família de seu pai. 13 São esses os mandamentos e os
preceitos que o Senhor ordenou aos filhos de Israel por intermédio
de Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de
Jericó.
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